22/01/2025

Fanfic "Arquivo X": Confrontos, Capítulo Final

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Após uma briga, Scully decide confrontar Mulder com histórias do passado.

Nota: Essa fanfic surgiu depois de um surto da minha cabeça, relembrando conversas e teorias sobre algumas situações em Arquivo X. Consultei a turma sobre o que escrever e a resposta foi um tanto lacônica. Então, brotou essa fanfic na minha cabeça. Fe todo o caminho criativo e eis o resultado. Esta fanfic foi dividida em partes, mas tem uma continuação pronta e curtinha! Esta será publicada em breve!

Data de início: 02/03/2024

Data de término: 13/03/2024

Classificação etária: 18 anos

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4° Capítulo

 

- Sua vez, Mulder. – Scully insistiu – Não sei se estou pronta, mas é sua vez.

- Não quero saber nada. Eu poderia te confrontar sobre quando você achou que eu te beijar, mas era um metamorfo, mas não quero saber. Eu sei que, a primeira vez que eu te beijei, foi um momento delicado e que marcou minha vida. Poderia perguntar sobre você ser tão cética, esmo tendo visto e experienciado tantas coisas, mas sei que já entende muita coisa, questiona muitas coisas e oscila entre acreditar e questionar. E isso é bom!

- Escolha, Mulder. Por favor.

- Nope. Não é preciso, mas, talvez, você queira saber mais coisas sobre mim.

- Algo sempre me intrigou. – Scully falou e respirou fundo.

- Diga. – Mulder incentivou – Acho que nós nunca conversarmos com medo de uma briga feia.

- Ou ficarmos profundamente tristes ou magoados. Como agora. Abrimos e cutucamos feridas que ainda estão abertas em nós. – Scully acariciou o rosto dele – Espero que tenha melhorado o que está sentindo, me contando um pouco da história, mas que ainda te machuca demais.

- Mexer nisso tudo, confesso que não me faz bem, mas é preciso. Vamos em frente. – Mulder fechou os olhos e entregou-se ao carinho de Scully.

- Sei que, em algum momento, construiu um relacionamento com minha mãe. Quer me contar sobre? – Scully perguntou e viu o parceiro abrir os olhos. Ele a olhava com ternura e preocupação. Assim, Scully completou – Mesmo depois de tudo, minha mãe me renega, mas continua te amando.

- A Maggie te ama. Ela é sua mãe. Você é a menininha da mamãe. A filhinha mais nova. – Mulder sorriu e bebeu um gole de água – Dana, a situação mudou, mas o amor permanece, mesmo que guardado em um compartimento não muito acessado.

- Como sabe? Nossa última tentativa de contato com minha mãe não foi boa. – Scully falou e insistiu – Fala, por favor.

- Quando você foi abduzida, eu me aproximei da sua mãe. Primeiro, ela me chamava para conversar. Depois, descobriu que eu passava noites e noites em seu apartamento. Então, passou a cozinhar para mim, cuidar de mim. Algumas noites, eu ia fazer companhia para a Maggie e, muitas vezes, dormi no teu antigo quarto.

- No meu antigo quarto? – Scully se espantou – Eu senti mesmo o teu perfume no meu apartamento quando retornei.

- Eu me dividi naqueles meses. Dormia pouco. Muito pouco. Passava dias sem dormir. Só quando ia para teu apartamento ou para a casa da Maggie, eu dormia duas ou três horas.

- Eu que te doutrinei a dormir oito horas. – Scully se aproximou e sorriu – Lembro quando comecei a pensar em alternativas para te fazer dormir o suficiente. O chá calmante da minha mãe foi a primeira ferramenta e deu muito certo. A primeira vez que eu te dei o chá, você dormiu doze horas direto, lembra?

- Sim. Lembro que você me ajudava a dormir no meio dos casos. Eu dei trabalho.

- Mas cooperou direitinho. Hoje, você consegue dormir de oito a dez horas sem problemas. Às vezes, precisa de algo para desligar, como em dias que você passa o dia todo jogando. – Scully acariciou o rosto de Mulder.

- Você sempre cuidou de mim.

Então, Scully se aproximou mais de Mulder e perguntou:

- Seu relacionamento com minha mãe foi de amizade ou de adoção?

- Durante muito tempo, ela não me considerou da família. Você sabe disso. Depois que eu voltei dos mortos, ela me disse reiteradamente que eu parte da família. Afinal, eu engravidei a filhinha dela! – Mulder riu.

- Foi você que quis visitá-la…

- Sim. Estava carente e ela parecia disposta a nos receber. Nossa história ficou truncada, quando nós fugimos.

- Quando eu dei o William para adoção.

- Que seja! Eu errei no meu julgamento de que a Maggie estava disposta a nos receber e fomos enxotados da casa dela. – Mulder falou.

- Mas ela sempre te amou. Quantas vezes ela falava de você com um carinho e um amor tão grandes! Quando nós te enterramos e voltamos para casa

- Não sei descrever se éramos amigos, mas a Maggie tinha a porta sempre aberta para mim.

- Estava curiosa. Acho que, por hoje, é suficiente. – Scully suspirou.

- E pela vida toda, meu amor. – Mulder a beijou tranquilamente – Chega por hoje?

- Sim. – Scully sorriu.

- Estou perdoado por te desobedecer?

- Sim. Você sabe que vou continuar brigando contigo pelo tempo de tela e joguinho, né? Que é para o seu bem?

- Sei. Prometo te obedecer só um pouquinho. – Mulder falou e recebeu um beijinho delicado nos lábios – Sei que prometi sexo de reconciliação, mas você me exauriu antes. Tudo que eu quero agora é arrumar a sala, tomar um banho quente e deitar.

- Vai tomando banho, enquanto eu arrumo as coisas por aqui. – Scully o beijou novamente – Já já estou contigo.

Depois de um banho quente e rápido, Mulder vestiu sua roupa de dormir e se deitou na cama. Viu Scully se preparar para dormir e deitar a seu lado.

- Achei que já estaria dormindo, Mulder. – ela falou se ajeitando na cama – Você está bem?

- Estou. Talvez minha cabeça ainda esteja a milhão e eu estou agitado. – Mulder falou e a olhou carinhos – Dorme, lindinha.

- Estou sem sono. Na verdade, estou preocupada com você. Você ficou drenado emocionalmente hoje. Não prometo não fazer isso outras vezes, mas estou preocupada contigo.

- Estou bem. Assim que me acalmar, ficarei melhor. E você? Como está depois de tudo isso?

- Estou bem. – Scully respondeu automaticamente e se arrependeu – Quer dizer, não estou bem, mas vamos ficar bem juntos. – Scully beijou o rosto de Mulder – Eu te amo.

- Também te amo. – Mulder a abraçou e fechou os olhos – Vamos tentar dormir, sem mais confrontos, ao menos, por hoje.

Fim


21/01/2025

Fanfic "Arquivo X": Confrontos, Capítulo 3

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Após uma briga, Scully decide confrontar Mulder com histórias do passado.

Nota: Essa fanfic surgiu depois de um surto da minha cabeça, relembrando conversas e teorias sobre algumas situações em Arquivo X. Consultei a turma sobre o que escrever e a resposta foi um tanto lacônica. Então, brotou essa fanfic na minha cabeça. Fe todo o caminho criativo e eis o resultado. Esta fanfic foi dividida em partes, mas tem uma continuação pronta e curtinha! Esta será publicada em breve!

Data de início: 02/03/2024

Data de término: 13/03/2024

Classificação etária: 18 anos

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3° Capítulo

 

- É uma longa história. – Mulder ajeitou-se no sofá.

- Estou aqui para te ouvir. – Scully falou em tom desafiador, mas logo se arrependeu. Pela expressão de Mulder e sua postura, não seria fácil contar a história para ela.

- Eu começo com outra pergunta. Você nunca confiou em mim para me contar quando você não estava bem? Sempre me respondi com a sua marca registrada: “Eu estou bem”. – Mulder a olhou firme.

- Não queria me mostrar frágil ou que eu dependia de você. – Scully suavizou o tom e olhou Mulder com carinho – Sempre fui forte e queria manter essa imagem.

- Você sabe que não precisava ser forte o tempo todo? Você sabe que para mim você não seria menos se fosse mais fraca ou frágil? Você sabe que rastejaria em brasa por você, não?

- Sim, Mulder.

- Eu dou minha por você. – Mulder falou entre lágrimas – E lá vamos nós! Eu fui o primeiro a chorar.

- Hei! – Scully acariciou o rosto dele – Estou te pressionando demais.

- E vamos até o final. – Mulder respirou fundo – Um pouco depois daquele caso do carro e o carro que tinha de acelerar, lembra?

- Sim. – Scully respirou fundo prevendo que seria difícil para os dois – Sabia que ia ser complicado contar e ouvir sobre a sua doença.

- As dores de cabeça começaram a se intensificar. Tornou-se uma dor muito forte. Tinha dias que eu nem conseguia dormir por isso.

- E você já conseguia dormir mais horas por noite. Era pouco, mas era melhor do que antes. – Scully comentou.

- Era uma dor muito forte. Eu achei que fosse estresse. Teve dia que eu cheguei a ficar muito enjoado por causa da dor e não querer nem levantar no sofá. Um dia, minha mãe me chamou para conversar. Ela se sentia muito culpada por ter me tirado do hospital. Fiquei na casa dela por uns dias e descobri um médico perto da casa dela. Sem falar para ninguém, marquei uma consulta, fiz os exames e tive o diagnóstico.

- Não contou nem para sua mãe?

- Não. Ela estava se sentindo muito culpada. Nem ela me contou que estava doente! – Mulder ficou bravo e respirou.

- Eu fui tão burra! Não percebi também! – Scully se irritou.

- Mas cuidou de mim. Teve dias em que a dor estava insuportável e você cuidou de mim, sem nem perceber.

- E eu achando que era carência! Que era dengo! – ela socou novamente o sofá – Eu achando que você era o carente da relação e queria colo.

- Reclamei de dor uma única vez, no meio de um caso. No meio da noite, eu não estava aguentando de dor, com tontura, enjoado. Achei que iria sucumbir naquela noite. Então, eu te procurei e você ficou a madrugada toda cuidando de mim, me medicou, me acarinhou, me fez dormir quando estava amanhecendo.

- Como escondeu sua medicação? Como eu não achei?

- Eu tinha só uns dois ou três frascos. Ficavam bem à vista em casa e você não percebeu. Ainda bem! Nem quando você passava as loucas noites de amor no meu apartamento. – Mulder riu entre lágrimas.

- Por que fez isso comigo? – Scully também estava chorando a essa altura do confronto – Por que não confiou em mim?

- Você queria tanto ser mãe. Eu não queria tirar seu foco.

- Eu queria um filho teu! – Scully se levantou e andou furiosa pela sala – Nós já estávamos caminhando para um relacionamento sexual, mas… Mulder, sempre foi você! Eu sempre amei você! Queria constituir família com você.

- Eu sei. – Mulder a alcançou com a mão e puxou-a novamente para o sofá – Sente-se. Ainda não terminei. Ouça-me, por favor.

- Vou me sentir ainda mais burra e culpada? – Scully o olhou profundamente.

- Espero que não. – Mulder viu a parceira se sentar novamente – Eu visitei minha mãe mais que visitei a vida toda. Quase toda semana, eu passava por lá. Só não retornava as ligações dela. Nem retornei antes dela morrer. – Mulder voltou a chorar – Acho que o estúpido sou eu, além de mau filho.

- Ah, Mulder! Vem cá! – Scully o trouxe para deitar em seu colo.

- Era assim que você fazia nos meus piores dias de dor. Na maioria das vezes, você percebia que eu não conseguia ficar assim, deitado em suas pernas, e me deitava no teu ombro. Você sempre me ninava e acariciava. Isso ajudava um pouco a dor a diminuir. – Mulder entregou-se e aninhou-se no sofá.

- Eu sinto muito não ter percebido os sinais e os sintomas. – Scully acariciava o rosto do home deitado em suas pernas – Eu queria poder ajudado você, realmente cuidado de você.

- Eu sinto muito não ter contado. Scully, o foco, naquele momento, era você ter um pedacinho de nós dois na tua barriga e, depois, nos teus braços. Nosso filho seria teu consolo quando eu me fosse. Seria uma boa lembrança minha. Você teria boas histórias para contar para nosso homenzinho.

- Ah… Estou me sentindo mais culpada ainda.

- Não vá por esse caminho, Dana. Esse caminho é uma autotortura e eu o conheço bem. – Mulder falou carinhoso.

- Ouça, acho que já te entendi e já fui longe demais. – Scully falou e suspirou – Você me perdoa?

- Sua punição para mim nos fez conversar e eu chorei primeiro. – Mulder pegou a mão de Scully que acariciava seu rosto e beijou – Eu vou voltar a sentar, meu amor. – ele voltou a ficar sentado no sofá – Qual o próximo confronto de hoje?

- Acho que é sua vez. – Scully se levantou e foi pegar uma caixa de lenços de papel no armário.

Depois de ambos enxugarem o rosto, voltaram a se sentar frente a frente.

A raiva se dissipara e o amor imperava entre o casal, mas ainda haviam coisas a serem ditas.

 

Continua…


20/01/2025

Fanfic "Arquivo X": Confrontos, Capítulo 2

 Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Após uma briga, Scully decide confrontar Mulder com histórias do passado.

Nota: Essa fanfic surgiu depois de um surto da minha cabeça, relembrando conversas e teorias sobre algumas situações em Arquivo X. Consultei a turma sobre o que escrever e a resposta foi um tanto lacônica. Então, brotou essa fanfic na minha cabeça. Fe todo o caminho criativo e eis o resultado. Esta fanfic foi dividida em partes, mas tem uma continuação pronta e curtinha! Esta será publicada em breve!

Data de início: 02/03/2024

Data de término: 13/03/2024

Classificação etária: 18 anos

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2° Capítulo

 

- Na maioria das vezes, era para te irritar ou te testar. – Mulder falou sério – Ciúmes de você? Ah! Eu sempre tive, mas minha reação sempre foi o deboche a ironia.

- Você está levando isso sério demais, Mulder. – Scully debochou.

- E você acha que eu faria algo diferente? – Mulder se levantou, levou a taça de vinho para a cozinha e voltou trazendo ginger ale. Ao voltar, Scully o olhou – Muito bem, Scully. Esta foi a minha resposta. Quer réplica? – ele sentou e se serviu de refrigerante.

- Você ficou irritado?

- Não, Scully. Eu só acho que essa não pode ser sua arma contra mim, por causa da minha desobediência. Estou realmente disposto a conversar, colocar todas as cartas na mesa, responder o que você quiser saber.

- Você sempre me deixou para trás. – Scully falou um tanto sentida – Eu o fiz algumas vezes, mas… Ah!

- Na maioria das vezes, eu queria te proteger. Outras vezes, sem motivo. Tinha vezes que eu queria esconder algo de você. E, em alguns outros momentos, eu não queria você me desacreditando toda hora. Eu amo nossas discussões, mas, de vez em quando, cansava.

- Eu sabia! – ela exclamou – E eu sempre fui a pedra no seu sapato.

- Nós éramos o centro dos nossos mundos até um entrar na vida do outro. Você sempre foi uma mulher independente, segura de si, aprendeu a não precisar de ninguém.

- Mulder, acho que não éramos totalmente honestos um com o outro.

- Eu sempre fui um pervertido, gostei e gosto de sexo. Eu mantive, até ser abduzido, minhas ligações para o disk sexo. Você sabe disso. Minha coleção estava no depósito até pouco tempo. Eu acabei vendendo e fiz uma grana boa.

- Mulder, eu te conheço e sei bem de como você é bom na cama. Isso não é novidade para mim. Você nunca fez muita questão de esconder isso de mim.

- Conhece mesmo?

- Sim, eu te conheço e te amo demais.

- Scully, não sei se a gente se conhece de verdade.

- Eu me envolvi com alguns homens, mas eu me arrependi algumas vezes. Eu tive vários homens, principalmente, nos primeiros anos de nossa parceria. Sair com alguns foi um erro.

- E comigo? A gente dormia junto e você saia antes do amanhecer. Eu tentei entender, mas, muitas vezes, eu me senti rejeitado.

- Eu mudei! – Scully bateu no sofá com a mão fechada.

- Scully, quando eu ficava no seu apartamento e a gente dormia junto, você só faltava me chutar antes do amanhecer. Se não acontecesse nada entre nós, eu saia de boa. – Mulder falou sentido – Se fosse antes de termos tido a primeira relação, era diferente, mas não era assim.

- Eu tinha medo de nos descobrirem. Droga! – Scully estava exasperada – Tinha medo de que nos descobrissem. Eram tantos os rumores...

- Eu só fiquei tranquilo, quando passamos a morar juntos. Então, não tinha sentido você sair correndo ou me enxotar. – Mulder continuou.

- Caramba! Isso não vai acabar bem!

- Scully, você estava grávida e eu continuei ligando para as minhas favoritas do disk sexo. Não posso me arrepender do que passou, mas eu te amo. Eu fiz tudo isso, mas você é a mulher da minha vida! – Mulder suspirou.

- Eu sei. – Scully tomou a taça de vinho num só gole – Não sei por que fui tão imbecil com você. Você sabia que eu morria de ciúmes de você?

- Sim. E vi você manifestar esses ciúmes de várias formas. – Mulder falou carinhoso – Muitas vezes, achava fofinho.

- Como eu queria voltar atrás. – Scully respirou fundo.

- Não podemos e não vamos voltar. – Mulder falou e segurou as mãos dela – Vamos seguir.

- Mulder, perdoe-me. – Scully falou e apertou as mãos dele – Eu fui longe demais.

- Eu sempre te perdoo, lindinha. Você sabe disso. – Mulder sorriu e beijou a testa da parceira – Manda o próximo item da sua lista. Eu estou pronto.

- Por que você não me contou que estava doente? – Scully soltou as mãos de Mulder e encheu a taça de água.

 

Continua…

19/01/2025

Fanfic "Arquivo X": Confrontos

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Após uma briga, Scully decide confrontar Mulder com histórias do passado.

Nota: Essa fanfic surgiu depois de um surto da minha cabeça, relembrando conversas e teorias sobre algumas situações em Arquivo X. Consultei a turma sobre o que escrever e a resposta foi um tanto lacônica. Então, brotou essa fanfic na minha cabeça. Fe todo o caminho criativo e eis o resultado. Esta fanfic foi dividida em partes, mas tem uma continuação pronta e curtinha! Esta será publicada em breve!

Data de início: 02/03/2024

Data de término: 13/03/2024

Classificação etária: 14 anos

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1° Capítulo

 

Dana Scully estava sentada na escada da varanda da sua casa, da casa que dividia com Mulder. A convivência não era tão fácil, mas o amor deles resistia e os ensinava diariamente.

A mente dela voou para acontecimentos passados. Tudo que ela queria era conversar sobre algumas situações com Mulder. Talvez não tinha a intenção de conversar, mas confrontá-lo.

Há alguns minutos, tinham brigado por causa do uso excessivo do computador. Mulder estava viciado em um novo jogo e não saia da frente da máquina.

Scully sabia que era uma discussão boba e logo o foco de Mulder mudaria novamente.

Brava com a desobediência do parceiro, resolveu sair da casa por alguns minutos, mas sua cabeça a levou para outros tempos.

Queria fazer Mulder se explicar e brigar com ele.

Sentiu que ele se aproximou dela.

- Hei. Vim te pedir desculpas. – Mulder falou e sentou ao dela na escada.

- Ainda estou brava com você. Mulder, você não me obedece, não me ouve.

- Eu sempre fui assim. Você sabia disso antes de morar comigo.

- Como você gosta de jogar isso na minha cara! – ela explodiu.

- É verdade. – Mulder permaneceu calmo – Eu vim te pedir desculpas e não te irritar mais.

- Tá bom! – Scully respirou fundo – Nós nunca realmente conversamos, mas… Ah! Isso não vai dar certo!

- Quer tentar? – Mulder sugeriu.

- Será? – Scully o olhou e levantou uma sobrancelha – Como pensa em fazer isso?

- Se der briga, um bom sexo de reconciliação dá conta de resolver. – Mulder brincou.

- Não sei. Ainda estou irritada.

- Scully, eu vou fazer um macarrão para o jantar. Podemos abrir uma garrafa de vinho e ver onde isso nos leva. – Mulder ficou em pé e ofereceu a mão para Scully.

O olhar de menino perdido a ganhou. Então, Scully pegou na mão de Mulder, se levantou e foram para dentro da casa.

Mulder começou a separar os ingredientes para o jantar, enquanto Scully organizava as panelas e outros utensílios.

- Scully, sente-se. – Mulder falou carinhoso – Abre o vinho. Vá relaxando.

- Mulder, vou te ajudar. Preciso fazer algo.

- Entendi. – ele sorriu – Faz tua salada de folhas?

- Claro. Vai fazer molho vermelho, né?

- Sim. O que eu faço melhor! – Mulder a admirou.

- Como pode me olhar dessa forma depois de todos esses anos?

- Porque eu te amo.

- Você não vai me enrolar, né?

- Não. Finalmente, vamos nos confrontar. – Mulder falou sorrindo sedutor – Eu não sei sobre o que quer falar, mas estou pronto para te esclarecer e contar o que for. E vamos ver, como sempre, quem é o primeiro a chorar.

O casal jantou em silêncio. Após comerem, lavaram a louça e, com suas taças de vinho na mão, foram se sentar no sofá.

- Vamos começar? Nem terminei a minha única taça de vinho. – Mulder mostrou a taça pela metade – Estou sóbrio.

- E eu já estou no fim da minha segunda, mas estou sóbria. – Scully se ajeitou confortavelmente no sofá.

- Pode começar. – Mulder se sentou reto no sofá.

- Acho que preciso de mais vinho. – Scully se levantou e foi buscar mais vinho na cozinha. Trouxe para a sala a garrafa de vinho e a jarra de água – Caso não queiramos mais álcool, trouxe água. – ela falou e se ajeitou novamente no sofá.

- Quando quiser. – Mulder falou carinhoso.

Scully sabia que Mulder não estava fazendo tipo. Realmente estava aberto e havia comprado a ideia de confronto dela.

- Está bem. Por que você sempre me empurrou para outros homens e, outras vezes, ficava com ciúmes? – ela disparou.

 

Continua…

02/01/2025

Quantos livros li em 2024?

Queridas pessoas leitoras,

Lembram que comecei a contar quantos livro eu li no ano de 2016?  E a série foi assim:

2016 - 16+1 livros

2017 - 29 livros

2018 - 24 livros

2019 - 19 livros

2020 - 15 livros

2021 - 15 livros

2022 - 20 livros

2023 - 23 livros

E, em 2024, uma vergonha! Apenas 7 livros lidos (o primeiro foi uma compilação de 8 livros, mas contei como um volume único).

Sim, uma vergonha! Não tenho nem justificativa nem desculpa para tal resultado péssimo... Porém, ainda é maior que a média da população brasileira!

E você? Quantos livros leu?

17/11/2024

#7 - Carolina Maria de Jesus

 Desde 2022, sou consumidora dos livros infantis da Editora Mostarda. Na Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2024, comprei mais alguns títulos. 

(Sim! A branca está aberta a aprender sobre ícones do povo negro!)

Continuando as leituras necessárias, por ocasião do Mês de Zumbi e da Consciência Negra, escolhi o livro "Carolina", que nos traz a trajetória de uma mulher de fibra, uma das maiores escritoras brasileiras. Empregada doméstica, catadora de papel e moradora da favela do Canindé, lançou o livro "Quarto de despejo: Diário de uma favelada" e tornou-se conhecida internacionalmente.

O livro faz parte da coleção Black Power, que apresenta biografias de personalidades negras que marcaram época e são inspiração e exemplos para as novas gerações (e para todxs nós). As obras narram a vida e os ensinamentos que esses personagens nos deixaram. Acima de tudo, pretendem ressignificar os valores e costumes sociais como o racismo, preconceitos, intolerâncias e violências.

São textos simples e de uma beleza ímpar. As ilustrações nos levam a refletir muito sobre as situações vivenciadas pelas pessoas retratadas. 

A Editora Mostarda apresenta ao público (em especial, o infantil) livros maravilhosos e também edições especiais, além de boxes especiais com as coleções e brindes especiais. E ainda tem a versão acessível em Braille e fonte ampliada.

Lembro que o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira é obrigatório na Educação Básica, de acordo com a Lei nº 10.639/2003.

Há também uma coleção sobre os indígenas, nossos povos da floresta, donos dessa terra. E vários livros educativos, excelentes para se promover uma educação antirracista, diversa, plural e humanizada.

Um livro infantil que deve ser lido por crianças e adultos. Leitura obrigatória!!! Vale muito a leitura!!!

Visite o site da Editora Mostarda: https://www.editoramostarda.com.br/



#6 - Orixás do Terreiro do Samba: Exu e Ogum no Candomblé da Vai-Vai, de Cláudia Alexandre

Um livro para aprender e beber cada palavra!

Antes de iniciar a leitura, pedi licença para adentrar um território que não é meu e coloquei-me à disposição para aprender o que aquelas páginas tinham a me ensinar.

Um livro que vai além de aprender sobre o samba e a cultura afro. Aprendemos sobre a religião, sobre povos que trazem em seus corpos, suas vozes, canções e expressões uma história de luta, resistência, alegrias, religiosidade e espiritualidade.

A jornalista Claudia Alexandre, a partir de um olhar “desfragmentado”, autorizado e decolonizado, apresenta o resultado de sua pesquisa sobre duas manifestações culturais que dialogam entre si e que ajudaram a formar o que entendemos como identidade nacional: o samba e as religiões de matrizes afro-brasileiras. 

A autora nos apresenta a encruzilhada da Escola de Samba Vai-Vai, território negro paulistano onde reinam Exu, o orixá mensageiro, e Ogum, o guerreiro.

A presença do povo preto desde antes da fundação da escola; o pavilhão preto e branco, com ramos de café e uma coroa de rei; o surdo de primeira, uma divindade que dá o ritmo na avenida; o toque para os orixás e as procissões que embalam as ruas do bairro; os altares para os santos das macumbas; o pai de santo e o quarto de Exu e Ogum, são nos apresentados em uma leitura gostosa e que flui como a escola de samba na Avenida. 

A obra é fruto da dissertação de Mestrado em Ciência das Religiões de Claudia Alexandre, mas tem uma linguagem direta e muito envolvente.

Mesmo com as tentativas de apagamento de sua origem e, principalmente, da presença do negro e de suas religiões na cultura, na história do samba e das escolas de samba, Claudia busca resgatar uma forma ancestral de perceber o mundo e religar esses universos ao ambiente acadêmico, revisitando acervos das experiências negro-africanas em diáspora e buscando caminhos para (re)escrever a História do Brasil. A africanidade se (re)compõe para continuar desafiando as narrativas que insistem em colocar samba de um lado e orixás de outro. "Sambando a gente reza; rezando a gente samba!"

Li esse livro depois das atrocidades cometidas pela empresa, que está construindo a Linha 6 - Laranja do Metrô. O território não foi respeitado. Vestígios do Quilombo Saracura foram encontrados e não tiveram o devido tratamento. A demolição da Vai-Vai ocorreu sem a devida autorização, causou danos aos imóveis vizinhos. Porém, a Vai-Vai vive na tradição oral, na história das pessoas que por lá passaram e nas marcas que seus integrantes carregam.

Uma leitura necessária para celebrarmos a cultura do povo negro no Mês da Consciência Negra (não só em novembro, mas sempre esse livro deve lido e relido!).

Agradeço cada ensinamento, cada reflexão e cada questionamento suscitado por esse livro!

Vale muito a leitura!

23/10/2024

#5 - Princesinhas e Principezinhos do Brasil, de Paulo Rezzutti

Continuando na temática mês das crianças, li esse livro genial.

Não é segredo para ninguém que Paulo Rezzutti é um dos meu autores favoritos. Então, a primeira obra infantil dele tinha que fazer parte de minha coleção (que não tem mais espaço nenhum na casa que eu moro).

Como será que eram os personagens de nossa História quando crianças? Quais eram suas travessuras ou brincadeiras favoritas? Tinham medos? O que gostavam de fazer?

O livro traz histórias divertidas sobre princesas e príncipes, de origem europeia, africana ou indígena. É uma viagem no tempo e através da História, com pitadas lúdicas e de fantasia.

As ilustrações são um show! Gisele Daminelli venceu o concurso para escolher quem seria a ilustradora dessa linda obra. E que desenhos maravilhosos e sensíveis aos temas!

Além do livro de histórias, é possível encontrar no site Casa dos Mundos / Editora Leya o jogo da memória, caneca, ecobag e o livro para colorir.

Vale muito a leitura! Para os pequenos e para os grandes!




13/10/2024

#4 - Deixei o Pum escapar, de Blandina Franco e José Carlos Lollo

Ontem, Dia de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças, li o livro "Deixei o Pum escapar".

Sim, tenho 40 anos e há tanto tempo que não consigo lembrar amo ler os livros desse casal incrível: Blandina Franco e José Carlos Lollo.

A série do Pum é um sucesso entre as crianças. Ganhei um dos livros da saga do Pum e achei muito interessante.

Há um jogo de palavras e a turminha da alfabetização (e já alfabetizada) pode se divertir com as aventuras que os livros trazem.

Neste volume, o Pum vai passear no parque e, é claro, acaba se metendo em mais uma confusão! Quando seu dono decide soltá-lo da coleira, ele escapa e gera a maior comoção no parque. Parece que está cada dia mais difícil segurar o Pum... E também entender quem ou o que é o Pum!

O Pum é barulhento, fedido nos dias de chuva, está sempre no maior gás, mas muito querido por seus humanos.

Vale muito a leitura (das crianças junto com os adultos)! É muito divertido!

E o meu livro ainda foi autografado pela autora Blandina Franco e pelo ilustrador José Carlos Lollo!



Conheça também o restante da série:



11/10/2024

#3 - J.R.R. Tolkien & C. S. Lewis - O Dom da Amizade, de Colin Duriez




O terceiro livro do ano foi bem interessante: ler sobre a amizade entre Tolkien e Lewis.

Não sou fã de "O Senhor do Anéis", mas é interessante ler sobre o processo de criação de J.R.R. Tolkien.

Venerados por leitores do mundo inteiro, os dois maiores escritores de fantasia do século XX, J.R.R. Tolkien e C.S. Lewis, venderam juntos mais de 250 milhões de exemplares de suas sagas.

Poucas pessoas sabem que Tolkien e Lewis eram muito diferentes tanto no temperamento quanto no estilo de escrita. Tiveram, ao longo de quase 40 anos, uma relação conturbada, marcada por afinidades, ressentimentos e influências mútuas. 

O jornalista inglês Colin Duriez conta e analisa essa relação conturbada e de grande amizade.

Vale muito a leitura!