10/02/2025

Fanfic "Power Rangers": Retornos e Verdades, Capítulo 6

 

Sinopse: MMPR. Universo non-sense e alternativão. Tommy e Kimberly se reencontram. Kimberly tem um segredo, mas que foi compartilhado com todo o grupo de heróis coloridos. Retornos e verdades traz reflexos de uma cabeça atormentada por não conseguir acompanhar toda a mitologia e os quadrinhos e as séries. Aproveitem!

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 09/04/2024

Data de término: 06/05/2024

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6º Capítulo

 

No dia seguinte, enquanto Kimberly arrumava a casa, Zack a chamou:

- Kimberly! Bom dia, princesa!

- Bom dia! – ela cantou – Branca de Neve ou Cinderela se manifestou nessa manhã.

- Então, a conversa com a Trini foi boa?

- Sim.

- Olha, tem visita chegando. – ele anunciou.

- Vai precisar da casa? – Kim se preocupou.

- Não. Só te preparando, porque…

- O Tommy está chegando. Entendido!

- Em dez minutos, Kim. Ele quer te ver e ver a Olivia também. Achei melhor te prevenir.

- Preciso falar com ele sem plateia.

- Perfeito! As casas serão de vocês. – Zack dançou e falou – O Billy pediu ajuda com as crianças na noite no museu.

- Será que meu pequeno está bem?

- Ele está se divertindo, baby. Mas, se ele ficar chateado e quiser voltar, eu o trago.

- Obrigada, Zack. – Kim correu e abraçou o amigo – Obrigada mil vezes!

- Tudo bem, Kim.

Neste momento, Tommy estacionava na garagem de Zack.

- Hei! – ele sorriu e gritou de dentro do carro – Também quero um abraço desses, Kim.

- Conversem e não se matem. – Zack falou e foi para o carro dele.

- Oi, Tommy. – Kim sorriu – Depois que se instalar, você poderia vir me ajudar a fazer algo para comermos.

- Com certeza. – Tommy sorriu – Você me deve um abraço. – e entrou na casa de Zack.

Os amigos almoçaram juntos e conversaram sobre amenidades. Após o almoço, enquanto lavavam a louça, Tommy introduziu o assunto:

- Quando poderei assumir para a Olivia que eu sou o pai dela?

- Depois que nós nos acertarmos. Tem sido muita coisa para ela. – Kim encostou na pia – Tommy, a Katherine não sabe da Olivia?

- Sabe. Claro que sabe. – Tommy respondeu sem olhá-la.

- Desde quando?

- Kimberly, é claro que eu falei para minha esposa.

- Tommy, para com isso. Você não mentia para mim. – Kim falou firme, mas com tristeza – Handsome, por favor, não minta para mim.

- Por que quer saber? – ele disparou.

- Foi por isso que ela pediu um tempo?

- Ela ouviu uma de nossas conversas no viva-voz.

- Ah, Tommy…

- Kimberly, primeiro, eu não quis contar por causa do casamento. Depois, porque a Kat engravidou. Então, o nosso filho nasceu. Veio o primeiro ano. E eu fui adiando.

- Não acredito, Tommy!

- E você? Só contou quem eu era agora para teu marido! – Tommy revidou.

- Tá bom. Você está certo. – Kim suspirou – Não poderei lutar a seu lado, então.

- Não misture os assuntos, Kimberly.

- Tommy, eu não quero falar mais. Eu vou arrumar minhas coisas e voltar para casa com meus filhos.

- Não vai voltar para o Matt sem ter me ouvido.

- Eu já te ouvi! – Kim gritou sem paciência.

- Kim, desculpe. – Tommy se arrependeu, enxugou as mãos e segurou Kimberly pela cintura – Escuta. O que acha de caminharmos um pouco ou ficarmos relaxando no jardim?

- Tá bom! – Kimberly disse chorando – Preciso de um tempo para colocar as ideias no lugar, mas preciso ficar sozinha. Desculpe. – ela saiu do abraço de Tommy e da cozinha com rapidez.

Mais tarde, depois de falar com Matt por telefone, Kimberly resolveu fazer o jantar.

Tommy tinha ido treinar e ela ficara tranquila e sozinha na casa de hóspedes. Por isso, tomara coragem de ligar para o marido e ter uma conversa franca. Quando Kimberly e Matt retornassem de suas viagens, retomariam o casamento, como se nada tivesse acontecido. Como estava feliz com a solução, Kimberly decidiu cozinhar.

- Vim pelo cheiro bom. – Tommy apareceu na janela da cozinha.

- Ah, Tommy! Que susto! – Kimberly se assustou.

- Desculpe te assustar. Estamos bem?

- Sim. Quer jantar e ver um filme?

- Boa ideia. Vou toma ruma ducha e já venho. – Tommy entrou na casa de Zack.

Passado um tempo, os amigos jantavam.

- O Billy e o Zack estão com as crianças e vão passar a noite naquele museu de robôs. O museu que eu trabalho é mais legal. – Tommy zombou.

- Você é chato. O Billy está com um grupo da escola local e achou bom para meus filhos socializarem.

- Também acho, Kim. Eu preciso me desculpar contigo.

- Está tudo bem. Eu sou a maior culpada dessa história. Eu errei e eu que me desculpo. Já estou com a solução encaminhada.

- Kim, para resolver as coisas, basta conversarmos.

- Tá bem. Não me pressione. Primeiro, você tem de se resolver com a Katherine. Eu já conversei com meu marido e já nos resolvemos.

- Kim, está tudo bem. – Tommy sorriu – Vamos discutir isso em outro momento.

- Obrigada! – Kimberly respirou fundo.

O jantar terminou e os amigos lavaram a louça. Em seguida, prepararam-se para ver um filme.

- Comédia romântica? Você não mudou, Kim!

- Prefere desenho da Disney ou filme da Barbie? – ela alfinetou.

- Não! – Tommy gargalhou – Já basta quando éramos adolescentes. Apesar de que, depois de vermos esses filmes, a minha recompensa era muito boa.

- Então, não enche.

Assistiram ao filme em silêncio. Ao final, a protagonista se rendeu ao charme do seu melhor amigo. Kimberly se emocionou e desligou a televisão.

- Eu gostei. – Tommy a olhou e a viu chorando – Hei, Kim. Vem cá. – Tommy a abraçou – Tudo bem, Beautiful.

- Eu sempre me emociono, mesmo com filminhos bestas. – Kimberly fungou e se aninhou no abraço do amigo – Gosto dessa atriz e achei que seria um enredo bem engraçado, mas achei triste e romântico.

- Foi um filme bem gostosinho, Kim. Está tudo bem se emocionar e, às vezes, se identificar com a protagonista. – Tommy beijou os cabelos dela e acariciou – Somo os melhores amigos do mundo e você sabe que não precisa ter reservas comigo.

- Eu sei, Tommy. – Kimberly se desvencilhou carinhosamente dos braços do amigo e enxugou as lágrimas que corriam por seu rosto – Você ainda consegue ver minha alma.

Tommy olhou Kimberly profundamente. Foi aproximando seu rosto do dela. As testas se encontraram. Os olhares se cruzaram. Os narizes se tocaram em um beijo de esquimó.

 

Continua…


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