Sinopse: Power Rangers Força do Tempo. Você já pensou passar férias no futuro? E no passado? Bom, nossos heróis coloridos, viajantes do tempo, vão ajudar um amigo no passado, levando-o para o futuro.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban,
Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 21/12/2021
Data de término: 09/02/2022
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4º Capítulo
- Jen, abre logo,
antes que eu use meu cartão. – Alex falou.
- Baby, o que há? –
Wes aproximou-se.
- É o Alex. – Jen
apontou o vídeo ao lado da porta.
- Abre. Esse
encontro é inevitável. – Wes passou o braço na cintura de Jen, que abriu a
porta.
- Já não era sem
tempo. Alterar o futuro é perigoso. – Alex fechou a porta – Callista, arrume
suas coisas. Você tem que vir comigo agora.
- Não vou. –
Callista falou e correu para o quarto, onde se escondeu embaixo da cama.
- Alex, podemos
conversar com calma. – Jen mostrou o sofá.
- Eu conheço a
casa. – Alex disse sentando-se – Eu morei aqui.
Jen e Wes
sentaram-se ao lado de Alex.
- Jen, eu acredito
que vocês devem ter essa conversa sozinhos. – Wes falou.
- Está tudo bem.
Fique. – Jen pediu – Alex, a Callista está há muito tempo afastada de você.
Talvez fosse interessante retomar esse relacionamento aos poucos.
- O Wes é má
influência para a minha filha. Você também. Eu vou colocá-la no programa
juvenil intensivo da Força do Tempo. – Alex falou resoluto – Ela não tem
querer. Eu sou o pai dela e ela tem que entender isso.
- A Callista é o
melhor presente que você me deu, Alex. – Jen falou tranquila – Eu te amei
muito, mas a gente não deu certo juntos. Podemos fazer como sempre fizemos?
Podemos resolver isso juntos e ouvir a Callista?
- Wes, saia, por
favor. – Alex pediu – Esse assunto não pertence a você nem a seu tempo.
- Claro, Alex. –
Wes levantou-se – Se precisar, estarei no quarto. – beijou os lábios de Jen e
saiu.
- Melhor assim. –
Alex falou – Eu ainda te amo e quero que não destrua sua carreira.
- Alex, você é um
bom homem. Você sabe que tenho carinho por você. Você foi meu noivo, meu marido
e pai da minha filha. Mas eu amo o Wes. – Jen falou carinhosa – A nossa filha
tem o direito de opinar se quer ir contigo ou ficar aqui. Ela já tem idade para
falar o que sente e o que quer.
- Sua situação é
ilegal, Jen.
- A nossa também
era, Alex. Não faz assim. Você era e é meu superior. Nunca poderíamos ter nos
envolvido romanticamente.
- Jen, é diferente.
- Não, Alex. Eu
tenho medo de você. Você ficou estranho nos últimos tempos. Tenho medo do que
pode fazer com nossa filha.
- Você sabe que
nunca quis filhos, a não ser dentro de nossas leis.
- Alex, vamos
combinar uma coisa? A Callista passa a ser somente minha filha. Você será
apenas meu superior e meu ex-marido. – Jen engoliu as lágrimas – Não é isso que
quero, mas, se for melhor, assim será. Eu te amei demais, mas não posso voltar
para você.
- E ficar com o
cara do passado tudo bem?
- Alex, cansei. Eu
vou conversar com a Callista. Deixo uma mensagem para você com a resposta.
Sugiro que pense na situação também. – Jen ficou em pé – Terminamos, senhor?
- Sim, Oficial
Scotts. – Alex saiu da casa de Jen.
XxX
Enquanto Alex e Jen
conversavam na sala, Wes foi procurar Callista. Ouviu um suspiro assustado ser
sufocado.
Entrou no quarto da
menina, ajoelhou-se ao lado da cama e viu Callista se escondendo em pânico.
Wes deitou-se ao
lado da cama e falou:
- Callista, sou eu,
Wes.
- Como posso saber
que é verdade?
- Sua mãe, você e
eu fizemos biscoitos.
- O outro já foi?
- Não. Quer
conversar com ele?
- Não.
- Você tem que
conversar com seu pai sobre o que deseja.
- Eu não quero.
- Hei, docinho, eu
sou do passado e era assim que era feito.
- Wes, ele não
gosta de mim. Eu já passei os tais dias que ele tem direito e não gostei. E não
quero ir para a Força do Tempo.
- Tudo bem. Já
falou isso para seu pai?
- Sim. Ele disse
que eu não tenho querer.
- E sua mãe?
- Ela disse que eu
já sei o que eu quero, mas sou muito nova para decidir se vou ou não para a
Força do Tempo.
- Callista, você é
uma garota incrível. Conversar é a melhor coisa para as pessoas se entenderem.
- Wes, você é um
cara velho e do passado, mas você me entende.
- Eu também não
tive uma boa relação com meu pai. Minha mãe morreu quando eu tinha 5 anos.
Passei o restante da minha vida tentando conquistar o amor de meu pai e
tentando achar meu lugar no mundo. Quando eu conheci o Trip, o Lucas, a Katie e
a Jen, eu entendi o que era uma família. Meus amigos e eu lutamos lado a lado.
Depois que eles voltaram, minha relação com meu pai melhorou. Recentemente, ele
morreu e eu fiquei muito triste.
- Por isso, você
veio para nosso tempo.
- Acho que sim.
- Você ficou de bem
com seu pai?
- Sim. Nós
conversamos e nos demos bem. Eu voltei a morar com ele por um tempo.
- Você é próximo do
seu filhinho?
- Não tanto quanto
eu gostaria, mas eu estou sempre por perto. O Dylan é um bebê muito fofo.
- Eu gosto de
bebês. Queria conhecer o Dylan.
- Posso te mostrar
uma foto. – Wes sentou no chão e pegou o celular – Vou procurar uma bem bonita.
- Wes? – Callista
se arrastou, saindo debaixo da cama – Pode me abraçar?
Wes sorriu e
abraçou a menina carinhoso.
- Eu quero ser seu
amigo. – ele beijou a cabeça de Callista – Não sei quanto tempo ficarei por
aqui, mas conte comigo.
Callista agarrou-se
a camisa de Wes e chorou baixinho.
Jen viu a cena e
começou a chorar. Entrou no quarto e ajoelhou-se ao deles.
- Está tudo bem,
minha filha. Você não fará o que não quer. – Jen acariciou os cabelos da menina
– Mamãe está aqui. E o Wes também.
- O meu pai quer me
levar, mãe? – a menina perguntou entre lágrimas.
- Sim, Callista,
mas eu pedi que ele não faça isso. – Jen deitou a cabeça no ombro de Wes – Vou
precisar de um tempo com minha filha.
- Claro, Jen. – Wes
beijou-lhe rapidamente e entregou a menina.
- Baby, vamos ficar
bem. – Jen falou e viu o namorado sair do cômodo – Callista, seu pai e eu
estamos pensando em termos um relacionamento diferente. Vamos pensar na melhor
solução.
- O Wes pode me
adotar?
- Callista, ele não
é seu pai. E ele voltará logo para o passado.
- Podemos ir com
ele?
- Não pertencemos
àquele tempo. É complicado de explicar, Callista.
- Jen, o Almirante
está na sala. – Wes voltou ao quarto.
- Só vou me
recompor. – Jen começou a levantar do chão, junto com a filha – Quer brincar um
pouco antes de fazermos um lanche?
- Sim. – Callista
sentou na cama e pegou o tablet – Te amo, mamãe.
- Eu também te amo,
minha filha. – Jen beijou a testa da filha e acompanhou Wes para fora do
quarto.
- Hei, baby, está
tudo bem? Quer que eu enrole o Logan um pouco? – Wes pegou-a pelo braço.
- Não. Vem comigo.
– Jen o puxou para seu quarto e sentaram na cama – Eu não sei ainda como vou
encará-lo. Fiz uma proposta para o Alex: mantermos nosso relacionamento
profissional. Estou tremendo.
- Fica calma, Jen.
Quer que eu vá com você?
- Não. Preciso que
arrume a mesa da cozinha e fique por perto. Se eu precisar, eu chamo. – Jen
falou, respirou fundo e saiu do quarto.
A conversa com
Logan foi rápida. Jen permaneceria suspensa por mais um mês e uma decisão
deveria ser tomada: ir com Wes ou ficar em seu tempo. Jen tinha tempo para
pensar.
- Jen, quer conversar?
– Wes perguntou encostado no batente da divisão da cozinha com a sala.
- Quanto ouviu daí?
- Tudo. Desculpe.
- Não há o que
desculpar. Eu preciso de colo. – Jen pulou e enlaçou as pernas na cintura de
Wes.
- Hei, baby, vamos
para o sofá. – Wes sentou-se no sofá e ajeitou a amada em seu colo – O que quer
fazer?
- Não sei. Talvez
fazer amor clareie minhas ideias. – Jen começou a abrir o uniforme de Wes.
- A sua filha está
por perto. Não dá…
- Wes, eu quero ter
um filho teu. Assim, eu poderei ter um pedaço seu…
- Jen, podemos nos
amar mais tarde, com calma. Já foi a época que uma rapidinha no sofá me
satisfazia.
- Lembra quando
transamos no sofá da Torre? – Jen gargalhou – Eu lembro que fiquei assustada
num primeiro momento, mas eu queria demais.
- Eu queria ter te
levado no meio da praça, no meio da rua. Ainda bem que as preliminares foram na
moto.
- Wes, ainda estou
nervosa.
- Vamos comer
alguma coisa? Eu vou ver a Callista.
- Ela quer que você
a adote.
- Com a proposta do
Almirante Logan, pode ser que eu a adote.
- Wes! – Jen o
beijou na boca apaixonada – Mais tarde, terminamos isso.
A família fez um
lanche antes de se recolherem.
XxX
Depois de saciados,
Jen e Wes estavam abraçados na cama.
- Wes, se eu
engravidar, eu voltarei com você.
- E a sua filha?
- Vamos
consultá-la, mas ela irá junto. – Jen beijou-o nos lábios – Ainda não estou com
sono.
- Jennifer, você
não existe. Mas duas vezes está bom. Foi um dia desgastante e você me cansou.
- O que importa é
eu estar nua nos teus braços e minha filha estar bem. – Jen sorriu.
Wes beijou-a
carinhoso e falou:
- Preciso descansar
um pouco, baby.
- Você venceu, Wes.
– Jen bocejou – Vou me vestir e ver minha filha.
- Também já vou me
vestir. – Wes falou e se levantou da cama.
XxX
No meio da
madrugada, Callista entrou correndo no quarto da mãe.
- Pai, tive um
pesadelo. – ela bateu no braço de Wes.
Wes acordou meio
atordoado, mas falou docemente com a menina:
- Callista, eu não
sou seu pai, mas conte-me o que houve. – ele se sentou na cama.
- Sonhei com
rebelião de robôs. Vovô me contou essa história e eu sempre sonho com isso.
- Hei, Callista. –
Jen acordou – Está tudo bem, minha filha?
- Tive pesadelo com
os robôs de novo, mamãe. Posso ficar aqui?
Jen sentou na cama
e olhou para Wes.
- Eu vou para a
sala. – Wes falou.
- Claro que pode,
filha. – Jen respondeu e bateu na cama – Deita aqui, do meu lado.
Wes beijou Jen e
sorriu.
- Se precisar…
- Meu amor, fica. –
Jen falou – Eu vou ficar no meio. Cabemos os três nessa cama.
Wes voltou a deitar
e Jen ajeitou-se entre ele e a filha. Callista abraçou a mãe e deu um jeito de
segurar a mão de Wes. Assim, adormeceram.
XxX
Mais dias se
passaram. Era aniversário da Força do Tempo. Depois da cerimônia, oficiais,
famílias e amigos reuniram-se em um almoço no jardim do prédio sede.
Katie abraçou Wes com
sua força habitual.
- Também senti sua
falta, Katie. – Wes falou – Só me deixa respirar.
- Wes! – Katie sorriu
– Estava ansiosa para te apresentar meu marido. Este é meu marido, Troy.
- Muito prazer,
Troy. Sou Wesley Collins, mas pode me chamar de Wes.
- Sei quem você é. –
Troy respondeu com cara de poucos amigos – Pronto, Katie?
- Pode ir se
servindo. Vou conversar um pouco com meus amigos e já te encontro. – Katie falou
e deu um beijinho no rosto do marido.
- Seja rápida. –
Troy se afastou.
Katie ficou um
pouco chateada.
- Está tudo bem,
Katie. – Jen assegurou-a – Eu explico mais tarde, Wes.
- Estou tão feliz
de vê-los juntos. – Katie respirou fundo e sorriu – Sabe, meu bebê estará
disponível em duas semanas.
- Ah! – Jen se emocionou
– Katie, você é o orgulho da minha vida. Podemos combinar um clube das mamães.
- Claro! – Katie abraçou
Jen e Wes, antes de se afastar.
- Wes, podemos ir
para casa? – Jen o abraçou – Não estou muito bem.
- Jen, o que houve?
- Estou cansada e
um pouco zonza. Vou pedir pro Ransik ficar com a Callista.
- Jen, o que
aconteceu?
- A Katie falou do
bebê e isso fez com que eu pensasse que…
- Será que já deu
tempo?
- Preciso te contar
umas coisas. – Jen olhou para Wes – Ah, meu amor…
- Não chore, Jen.
Vamos para casa. – Wes a beijou carinhoso e acarinhou seu rosto – A Callista
está com o Alex, perto do Lucas.
- Vamos até lá. –
Jen enxugou as lágrimas e respirou fundo.
Ao se aproximarem,
Callista sorriu.
- Hei, Callista.
Estamos indo para casa. Quer ir para a casa do Ransik? – Jen perguntou.
- Não, mamãe. Eu
vou para casa com vocês. – a garota respondeu.
- Você pode ir para
minha casa. – Alex ofereceu.
- Não, obrigada. –
Callista olhou-o com carinho – Estamos aprendendo a ser amigos ainda, então,
podemos marcar outro dia.
Lucas riu e falou:
- A Callista vem
comigo. Depois daqui, faremos a noite da salada de frutas.
- Eba! – a menina exclamou
– Tá bom, tio Lucas. – Callista o abraçou – Mamãe, posso ir?
- Sim, filha. – Jen
sorriu.
- Mas eu não trouxe
minha mochila. – Callista disse pensativa.
- Eu te levo de
volta para casa, combinado? – Lucas disse abaixando ao nível da menina.
- Sim. – e solene
virou-se para a mãe – Obrigada, mamãe.
- Tudo bem, filha. –
Jen sorriu – Até mais tarde!
- Tchau, mamãe. –
Callista a abraçou – Tchau, Wes. – a menina abraçou o namorado da mãe e
voltou-se para o pai – Tchau. Até outro dia! – acenou com a mãe, antes de pegar
na mão de Lucas e afastarem-se.
XxX
Mais tarde, Jen
estava deitada no colo de Wes na sala da casa dela.
- Wes, eu sonhei
tanto em me casar com você.
- Podemos pedir ao
Logan para oficializar nosso casamento. Quer casar comigo, Jennifer Scotts?
- Sim. – Jen sorriu
e levantou a cabeça para trocar um beijo singelo com Wes.
- O que está te
incomodando?
- Eu acho que estou
grávida. Bem no início, mas acho que deu certo. Estou chorona, eu me irrito
fácil.
- Tá bom, amor. Eu
percebi que seu corpo mudou e não tem tido desejo. Está com os seios sensíveis
e doloridos. – Wes acariciou a cabeça de Jen, que voltou a deitar em suas
pernas.
- Você reparou! –
ela exclamou.
- Eu te conheço,
Jen.
- Estou com uma
sensação estranha no estômago. Sinto como se estivesse embrulhado.
- Você está
enjoada.
- Parece que sim.
Quando engravidei da Callista, com 4 semanas, já estava enjoada e muito chata.
- Ah, Jen. Eu estou
feliz, mas, logo, eu vou embora.
- Wes, eu estou
pensando em ir com você. Já te falei isso.
- Jen, você é
teimosa.
- Sim, eu sou.
- Jen, se você
confirmar a gravidez, eu vou falar com o Logan.
- Wes, eu sei me
cuidar e as máquinas do tempo estão melhores hoje.
- Jen, eu… Não sei
se vou conseguir ficar longe de você e nosso filho.
- Ou filha.
Neste momento,
Callista abriu a porta e sorriu.
- Oi!
- Oi, Callista. –
Jen sorriu de volta e ficou sentada – Divertiu-se?
- Sim. – a menina
verificou se a porta havia se fechado – Preciso tomar banho.
- Vou te ajudar,
filha. – Jen levantou-se.
- Hei, Wes, podemos
ir ao parque simulado amanhã? – Callista perguntou.
- Claro, Callista. –
Wes sorriu.
Enquanto Jen ajudava
a filha a se arrumar para dormir, conversava com a menina:
- Callista, o que
acha de ter um irmão ou uma irmã?
- Se for como os
filhos do tio Lucas e da tia Nadira, eu quero vários.
- Que bom, filha.
- Você quer o bebê
perfeito?
- E se eu tiver
outro como você, da minha barriga?
- Eba! Você está
esperando um nenê, mamãe?
- Talvez.
- É do Wes?
- Se eu estiver
grávida, sim, e do Wes.
- Mamãe, ele vai
voltar para o tempo dele?
- Sim. Em alguns
dias.
- Você pensou em ir
com ele?
Continua…
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