Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, Terrence McNally, Lynn Ahrens, Stephen Flaherty, Christy Altomare, Derek Klena, Liz Callaway, etc., etc., etc.
Sinopse: E se Anya e
Dimitri não fugissem nem no final do musical nem do desenho?
Nota: Como as outras
fanfictions desse universo, eu brinco de juntar o musical com o desenho.
Classificação: 16
anos
Data de início: 06/02/2020
Data de término: 09/02/2020
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O casal estava feliz,
mas não teve coragem de fugir. Então, retornaram à casa da Imperatriz Viúva.
- Posso saber o que deu
em vocês? – Vlad disse abrindo a porta.
- Queríamos fugir,
mas… – Anya viu a Imperatriz se aproximar – Não tivemos coragem de fugir.
- Entrem para
conversarmos. – Maria Feodorovna falou.
O jovem casal entrou
e acompanhou a mulher mais velha até o escritório. Sentaram-se em frente a
Maria.
- Majestade, eu… –
Dimitri começou, mas Maria levantou a bengala e ele se calou.
- Sou muito grata por
ter trazido minha neta para mim e achei romântica a fuga. Essa volta repentina
não foi só falta de coragem, não é?
- Eu confesso que a
ideia foi maravilhosa, mas pensei melhor e não quis deixar a senhora. – Anya
falou.
- Eu fico feliz que
retornaram para mim. – Maria falou – Mas, nesta casa, teremos regras.
- Imperatriz, eu vou
ficar hospedado em outro lugar. – Dimitri falou.
- Meu rapaz, você
pode ficar aqui, sem problemas. – a Imperatriz sorriu – Só não quero bisnetos
antes do casamento.
O jovem casal ficou
vermelho.
- Nana, eu adoraria
me casar logo, mas… – Anya olhou carinhosa para o namorado – Dima, eu só quero
saber se vamos dar certo juntos.
- Nós vamos brigar e
fazer as pazes muitas vezes, Anya. Por isso, eu poderia te pedir em casamento,
mas nós só começamos a namorar há algumas horas. – Dimitri falou carinhoso –
Somos amigos. Você é minha melhor amiga, mas, agora, o nosso relacionamento vai
mudar.
- Esperam alguns
meses. Até um ano. – Maria sorriu – Namorem bastante. Esse é um período para
vocês se conhecerem mais do que já se conhecem. E podem morar aqui.
- Posso ficar em
outro lugar. – Dimitri tornou a falar.
- No Palacete onde
vocês estavam. – a Imperatriz falou taxativa – Porém, eu faço questão de tê-los
perto de mim.
- Nana, obrigada por
nos aceitar.
- Anastasia, você é
minha neta. É senhora de si, já tem dezoito anos e tem um namorado maravilhoso,
que te ama e quer que você seja feliz. – a mulher mais velha falou – Eu relutei
um pouco…
- Nós entendemos,
Majestade. – Dimitri apertou a mão de Anya – Eu agradeço por suas palavras.
- Dimitri, pode me
chamar de Maria ou até Nana. – a Imperatriz falou – Você também é como se fosse
meu neto.
- Nossa! Vou tentar.
– o moço sorriu – Por hora, só vim para pedir para fazer a corte a sua neta.
- Credo, Dimitri! Eu
não propriedade de ninguém. – Anya falou espantada.
- Isso mesmo, minha
doce Anastasia. – Maria apoiou – Gosto de suas ideias. Somos tão diferentes,
querida.
- Nana, estamos
cansados de toda a nossa aventura. – Anya bocejou.
- Claro, querida. Vou
pedir para ajeitar os quartos. – Maria sorriu e abriu os braços – Venham me
abraçar.
Os três se abraçaram.
No dia seguinte,
Dimitri estava servindo o café da manhã, quando a Imperatriz Viúva chegou à
sala de jantar.
- Meu rapaz, você tem
uma mão maravilhosa para cozinha.
- Bom dia, Majestade.
– Dimitri se curvou – A Sophie me pediu para ajudar na cozinha.
- Está contratado. –
Maria riu.
- A senhora nem
provou. – Dimitri falou – Eu vou servi-la.
- Você se importa de
trabalhar para mim?
- Não, Majestade.
Será um prazer.
- Bom dia, Nana. –
Anya abraçou a avó.
- Bom dia, Anastasia.
– Maria sorriu – Seu namorado vai trabalhar para mim.
- Que bom! Também
posso fazer a faxina. – ofereceu a moça – Pensei em procurar emprego logo.
- Que casal! – Vlad
exclamou – Majestade, bom dia. – ele se curvou.
- Vlad, você criou
bem esse menino. – Maria sorriu – Vamos tomar café da manhã. Anastasia?
- Sim. – a moça se
aproximou.
- Vá ajudar o Dimitri
a servir e faça o que quiser. – Maria falou rindo e viu a moça ir rapidamente
atrás do namorado.
Anya estava louca
para abraçar o namorado. Ao entrar na cozinha, falou:
- Dimitri, vou te
ajudar a servir.
- Eu já estou ajudando.
– Sophie saiu da cozinha, assim que Anya entrou.
- Sente-se, minha
querida. – Maria falou para Sophie – Deixe que os jovens serviam aos mais velhos.
Anya e Dimitri, na
cozinha, abraçaram-se. Trocaram alguns beijos rápidos.
- Saudades de você,
Dima.
- Eu também, Anya. –
ele a pegou no colo e beijou-a apaixonado.
- Vovó e os outros
estão ali fora!
- Saudades de te
beijar, Anya.
O casal trocou mais
alguns beijos antes de terminar de servir ao restante da família.
Quatro meses depois,
Anya estava vestindo o vestido de noiva.
- Está linda, doçura.
– Sophie falou arrumando o véu.
- Estou nervosa. Vovó
dizendo que pode morrer a qualquer hora…
- Pare com isso. –
Sophie disse – A sua avó está orgulhosa em te ver casar.
Dimitri e Anya se
casaram em uma tarde de primavera.
A Imperatriz Viúva
morreu em outubro de 1928.
Dimitri estava deitado
na cama da casa dele e de Anya.
- Amor? – ela entrou
no quarto.
- Hei, querida. Como
está? – ele se sentou na cama.
Anya sentou-se ao
lado dele e o abraçou.
- Estou me sentindo
muito sozinha. A vovó morreu e eu fiquei sozinha de novo.
- Não está sozinha,
meu amor. Eu estou aqui. O Vlad e a Sophie também são família.
- Dima, o que eu
deveria estar sentindo?
- Isso que está te
rasgando por dentro. O que você está sentindo agora, minha doce Anya.
- É como se fosse uma
dor dentro do meu peito.
- Eu sei, minha
querida. Você está melhor do estômago?
- Ainda estou com dor
de cabeça e enjoada.
- Deite-se aqui. –
Dimitri deitou e levou a esposa com ele – Descanse. Tenho certeza de que vai
melhorar.
- A Nana disse que eu
estava com cara de grávida.
- Anya?
- Eu estou me
sentindo mal por causa da morte da vovó, eu acho. Não quero estar grávida
agora, tão perto da morte dela.
- Eu ficaria muito
feliz se você estiver esperando um filho meu.
- Filha. As mulheres
da família da minha mãe carregam a doença que o Alexei tinha.
- Descanse, Anya.
- Se tivermos uma
filha, posso chamá-la de Maria ou Dagmar?
- Claro, minha
princesa. Sou tão grato a sua avó. Se eu não quisesse enganá-la, não teria
encontrado a verdadeira neta e meu grande amor.
Anya suspirou e falou
chorando:
- Eu encontrei o que
procurava. De brinde, eu ganhei um amor, um namorado e um marido.
- Sou só um brinde,
meu amor?
- Não. É meu marido e
pai de meus filhos.
O casal trocou um
beijo antes de Anya se entregar ao cansaço.
Em meados do ano de
1929, Maria Dagmar nasceu em uma noite de tempestade.
- Nossa filha é
perfeita, Anastasia. – Dimitri pegou o bebê no colo – Minha pequena!
- É linda, Dima!
Nossa filha! – Anya sorriu.
A família ficou
abraçada ali enquanto a chuva caía forte na rua.
Fim
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