Sinopse: Tommy
sofreu um acidente. A Sra. Oliver chama Kimberly para que ela se despeça do
ex-namorado. Algo acontece... AU.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16
anos
Data de início: 04/12/2017
Data de término:
06/12/2017
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
1° Capítulo
Kimberly Hart
estava dormindo quando o telefone tocou. Grogue de sono, olhou o visor. Não
conhecia o número. Resolveu não atender, pois eram duas e vinte da manhã.
O telefone tocou novamente.
Kimberly pegou o celular e atendeu:
- Alô?
- Kimberly?
- Sim. É meio tarde
ou meio cedo…
- É Jane Oliver.
Desculpe o adiantado da hora. É urgente.
- Sra. Oliver?
- Kimberly… É o
Tommy.
- Sra. Oliver, o
que aconteceu? – Kim sentou na cama.
- Filha, o Tommy
sofreu um acidente. Outra vez. Ele está no hospital. Tem chamado por você. – a
Sra. Oliver parou.
- Hei, mãezinha.
Tenho certeza que ele ficará bom logo. – Kimberly respondeu e ouviu a Sra.
Oliver chorando – Mãezinha, ele…
- Os médicos não me
dão esperança. – a Sra. Oliver respondeu.
- Estou indo para
aí.
- Estou em
Reefside.
- Em oito horas,
estarei aí. Sra. Oliver, posso pedir…
- O que você
quiser, querida.
- Pede pro Tommy me
esperar. – Kim desligou e correu para arrumar sua mala.
Por volta da hora
do almoço, Kimberly chegou ao Hospital Geral de Reefside.
- Procuro pelo
quarto de Thomas Oliver. – disse Kimberly para a recepcionista.
- A visita está
liberada, mas já foi atingido o limite de pessoas no local. – a moça disse
olhando para o computador.
- Moça, posso te
pedir uma gentileza? Informe a Sra. Oliver que Kimberly Hart quer falar come
ela, por favor. – Kim pediu.
- Vou ver.
Em minutos, a Sra.
Oliver veio caminhando lentamente pelo corredor. Kimberly correu até ela e
abraçou-a. Choraram juntas.
- Mãezinha, eu
sinto tanto. – Kimberly levou a Sra. Oliver para sentar em um banco próximo.
- Ele chamou muito
por você. No delírio, o Tommy gritava teu nome. Desde esta manhã, está quieto.
- O que aconteceu?
- Ele capotou com o
jipe.
- Sra. Oliver, eu
sinto muito. Queria poder vê-lo.
- Perdi meu marido
há quatro anos. Agora, meu Tommy está indo embora também. – Jane recomeçou a
chorar.
Kimberly abraçou-a
carinhosa e choraram juntas.
- Kim?
Kimberly olhou quem
a chamou. Era Jason.
- Hei, Jase.
- Hei, Kim. Que bom
que veio. O pessoal já está saindo da UTI. Assim, poderá entrar e vê-lo.
- Ok. – Kim beijou
a testa da Sra. Oliver e foi abraçar Jason. Chorou mais ainda quando o fez.
- Hei, Kim. Está
tudo bem. Vá se despedir. Ele te chamou muito, mesmo não estando consciente.
Ele só está esperando você. – Jason chorou com ela.
Kimberly viu os
amigos saírem da UTI: Zack, Billy, Aisha, Rocky, Adam e Katherine.
Cumprimentou-os emocionada.
Logo, dirigiu-se à
recepção e pegou o cartão de visitante.
Jason falou:
- Você não pode
entrar com sua mala, Kimberly.
- Ah! – Kim
exclamou.
- Posso guardar no
carro.
- Obrigada, Jase. –
Kim sorriu e entregou as malas para a amigo – Posso te pedir uma coisa?
- Sim.
- Vou entrar, mas
vou render a Sra. Oliver. Pode levá-la para descansar?
- Claro, Kim. Ela
não quer trocar com ninguém.
- Mas vai trocar
comigo. – Kim sorriu entre lágrimas.
A Sra. Oliver
acompanhou Kimberly até o leito de Tommy.
- Filha, vou abrir
a cortina. Tudo bem?
Kimberly respirou
fundo e a Sra. Oliver abriu a cortina. Kim viu Tommy coberto por um fino
lençol, cheio de bandagens e fios, a boca ligeiramente aberta pelo respirador e
os olhos fechados.
O estômago de
Kimberly revirou. Não quero se despedir de Tommy. Não sem ter falado a verdade.
Não sem brigarem de vez ou voltarem a ser amigos.
A Sra. Oliver
aproximou-se da cama.
- Filho, você tem
uma visita. Olha quem veio te ver.
Kimberly
aproximou-se da cama de Tommy devagar. Colocou a mão sobre o pedacinho livre do
braço dele.
- Oi, Tommy. – ela
falou chorando – Sou eu, Kimberly. Sua mãe disse que queria me ver. Mesmo
depois de tudo, eu estou aqui. – Kimberly começou a chorar mais.
- Querida, respire.
– a Sra. Oliver abraçou Kimberly – Ah, minha menina, não fique assim.
- Queria ficar com
ele, Sra. Oliver. A sós.
- Eu espero lá
fora.
- Não. A senhora
está cansada. Por que não vai descansar e volta depois? Eu posso até passar a
noite aqui.
- Quero estar com o
Tommy…
- Eu sei, mas é
tudo o que peço para a senhora.
- Filha…
- Mãezinha, eu
ainda amo demais o seu filho. Não me negue esse pedido.
- Tudo bem,
Kimberly. – a Sra. Oliver suspirou – Vou pedir pro Jason me levar e suas malas
vão junto. Tem meu celular se precisar. A minha agenda está na gaveta e o
telefone do Tommy também.
- Obrigada.
A Sra. Oliver
despediu-se do filho e saiu da UTI.
Kimberly respirou
fundo e guardou a bolsa no armário. Lavou as mãos e colocou-se ao lado da cama
de Tommy. Procurou uma forma de segurar a mão dele sem machucá-lo.
- Tommy, eu te
machuquei muito, mas, por favor, perdoe-me. Gostaria tanto de te falar o quanto
ainda te amo, o que aconteceu comigo e saber de você.
Kimberly sentou em
uma cadeira, ao lado da cama, sem largar a mão de Tommy.
Começou a cantar
suavemente para ele. Uma enfermeira entrou e falou:
- Srta. Hart?
- Sim.
- A Sra. Oliver me
mandou cuidar da senhorita. Meu nome é Louise Baker. Sou enfermeira da UTI e a
Sra. Oliver foi minha supervisora antes de aposentar. Posso arrumar algo para a
senhorita comer?
- Não, obrigada.
- Tudo bem. Estarei
de plantão até o início da noite. Qualquer coisa, é só chamar.
- Obrigada. – Kim
sorriu.
Ao ver a enfermeira
sair, voltou a cantar. Dado momento, Kimberly adormeceu. Acordou com uma
mudança no barulho dos aparelhos. Tommy murmurava algo.
Kimberly ficou em
pé e procurou acariciar a cabeça de Tommy. Ele estava agitado.
- Tommy, sou eu.
Kimberly. Fica tranquilo. Estou aqui.
- Kim. – ele
sussurrou – Kim!
- Sim. Sou eu. Eu
estou aqui, meu amor. – Kim chorava e falava próximo ao ouvido de Tommy – Estou
aqui, Tommy. Está tudo bem. – suas lágrimas molhavam o rosto de Tommy, que logo
se acalmou – Hei, Handsome. Eu só quero que fique bem. Eu te amo, Tommy.
- Srta. Hart? – a
enfermeira chamou – Está tudo bem?
- O Tommy estava
agitado.
- Vi a alteração no
monitor. Posso dar uma olhada no Sr. Oliver?
- Kimberly
concordou com a cabeça e afastou-se da cama.
A enfermeira
verificou os monitores e os sinais vitais dele.
- Está tudo bem,
Srta. Hart. Sei que chegou de viagem há pouco. Não quer comer algo e descansar?
- Estou um pouco
enjoada da viagem. Vou descansar por aqui mesmo.
- Posso ajudá-la
com o mal-estar. Sente-se que farei um pouco de acupressão.
Kimberly sentou-se
e a enfermeira pegou a mão dela entre as dela. Pressionou o ponto para aliviar
o enjoo.
- Obrigada.
- É seu namorado?
- Ex. Há vinte
anos, ou mais, não nos vemos.
- Nós estamos
cuidando dele.
- Eu sei. Pena que
ele está no fim. – Kim recomeçou a chorar.
- Srta. Hart…
- Chame-me de
Kimberly. – ela respirou.
- Ok, Kimberly. Sou
Louise.
- Ok.
- O acidente do Sr.
Oliver foi muito grave, mas há uma chance de 20% dele se recuperar.
- Muito pequena. –
Kim engoliu saliva – Estou nauseada. Pode parar um pouco?
A enfermeira parou
a pressão e falou:
- Kimberly,
deixe-me cuidar de você. Venha comigo. Trinta minutos e o enjoo vai passar.
- Obrigada, Louise,
mas não quero deixá-lo.
- Então, vou pedir
para a Dra. Carter um remedinho para você. Já volto.
A enfermeira voltou
com uma bolsa de soro e uma série de materiais.
- Ah... Oi.
- Coloque-se
confortável, Kimberly. Vou colocar um remédio para enjoo com soro. E, assim que
melhorar, vai comer uma torrada com chá.
- Ela tem medo. –
Tommy falou – Kim.
- Hei. – ela
apertou a mão dele – Louise, ele não está consciente.
- O Sr. Oliver ouve
tudo. Mesmo no coma. Às vezes, esboça reação. Você pode ir conversando com ele.
Kimberly continuou
segurando a mão de Tommy e fechou os olhos. Voltou a cantar baixinho.
- Pronto! – a
enfermeira sorriu – Você logo estará se sentindo melhor.
- Estou com sede. –
Kim falou e deu um pequeno sorriso.
- Trarei água bem
gelada. Isso ajudará a aliviar o enjoo.
- Obrigada.
Kimberly entrelaçou
os dedos com os de Tommy.
À noite, a Sra.
Oliver chegou no hospital. Viu Kimberly dormindo na cadeira, enrolada com seu
cobertor de viagem e de mãos dadas com Tommy.
- Enfermeira
Oliver! – Louise saudou-a.
- Oi, querida. Como
ele está?
- Respondendo bem
ao tratamento. Sua ex-nora não estava muito bem, mas a Dra. Carter pediu para
medicá-la.
- Minha quase nora,
Louise. Faz tempo que estão de mãos dadas?
- Sim. O braço dela
deve estar dormente.
- Quem estará de
plantão à noite?
- A Helga.
- Muito rígida e
querida. Trabalhei com ela, sabia? Fomos colegas de trabalho. Ela era bem jovem
quando adotamos o Tommy. Ela deve estar para aposentar também.
- A senhora vai
ficar?
- Não. Vim ver se
estava tudo bem. Vou dar um beijinho nas minhas crianças e voltarei para a casa
de meu filho. Bom descanso, querida.
- Obrigada. Até o
próximo plantão.
A Sra. Oliver
aproximou-se de Kimberly e beijou-lhe a testa.
- Hei, filha. –
falou suave.
- Oi, mãezinha. Eu
dormi. – Kim acordou.
- Não estava bem,
não é?
- Estava enjoada.
Como sempre. – Kim endireitou-se na cadeira.
- Não se levante,
Kim. Só vim dar um beijinho de boa noite.
- Mãezinha, o que
os médicos dizem?
- Hoje, dizem que
ele está respondendo bem ao tratamento. – a Sra. Oliver acariciou a cabeça de
Tommy – Mamãe está aqui, Tommy. A Kim também.
Kim ofegou ao
sentir um aperto em sua mão.
Continua…
Nenhum comentário:
Postar um comentário