Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a Netflix, seus
autores, produtores, atores, etc, etc, etc.
Sinopse: A detetive
Cora Vasquez é sequestrada.
Classificação etária:
16 anos
Data de início: 07/01/2019
Data de término:
10/01/2019
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Tony Caruso Jr.
Estava preparando-se para ir para casa, quando Ryan entrou correndo em sua
sala.
- Chefe, má notícia.
- O que é, Ryan? Não
conseguiu salvar a Princesa Peach?
- O Warren fugiu.
- Como? – TJ largou a
pasta – O Warren?
- Sim.
- Cadê a Cora?
- Foi para a
academia.
- Faz tempo?
- Mais de uma hora.
O Tenente Caruso
sacou o celular do bolso e ligou para o celular de Cora Vasquez. Sem sucesso.
Pegou as chaves do
carro, derrubou-as duas vezes e saiu ventando.
Ryan ligou para Burl
e Tony Sr. avisando da situação.
TJ chegou à academia
e Cora já havia saído. O carro dela ainda estava estacionado próximo ao prédio.
Imediatamente,
acionou a Capitã e informou-a sobre o ocorrido.
Em seguida, percorreu
todos os lugares onde ela poderia estar. Nada. Tentou novamente o celular.
Nada. O telefone fixo. Nada.
Respirou fundo e
voltou para a delegacia.
A Capitã já havia
organizado uma força tarefa e investigavam os passos de Warren e Cora Vasquez.
- Junior, podemos
falar um minuto? – Tony chamou e entrou na sala do filho – Tem certeza de que
pode procurar pela Cora de forma profissional?
- Sou um policial. –
TJ respondeu.
- Filho, vocês são
amigos. Torna-se pessoal.
- Sou profissional.
- Você a ama. Eu a
amo. Vê que podemos atrapalhar?
- Não. Eu vou ajudar
na busca.
- Tem certeza que é o
Warren?
- Sim, pai.
- Então, mate aquele
desgraçado. Caso contrário, eu o farei.
- Pode deixar, pai. –
TJ suspirou – Quer ver conosco? Da outra vez, você que a salvou.
- Essa é a sua vez de
salvá-la, TJ.
- Caruso, vai
conosco? – a Capitã entrou na sala – Aliás, os dois vêm conosco?
- Sim, senhora. – TJ
respondeu.
Os policiais cercaram
a antiga academia de Warren. Com cautela, entraram no prédio e vasculharam
tudo.
TJ foi para a sauna
acompanhado pelo pai.
- Ora, ora. Vou matar
três coelhos com uma cajadada só. – Warren disse apontando uma arma.
- Não tenha tanta
certeza assim. – vociferou Tony Sr.
- Warren, cadê a
Cora? – TJ perguntou.
- A minha esposinha
amada está guardada. – Warren riu.
Um baque surdo foi
ouvido dentro da sauna.
- Warren, abra a
sauna. – ordenou TJ.
Warren engatilhou a
arma e apontou para TJ.
- Você perdeu sua
chance. – ele aumentou a temperatura no termostato – Quer se juntar a ela?
TJ não pensou. Atirou
no ombro de Warren.
- Isso foi só um
aviso. – TJ viu Warren cair sentado e colocou um pé sobre a ferida, enquanto o
pai o desarmava – Vai cooperar ou vou ter de matá-lo?
- TJ, vá tirar a Cora
da sauna. – Tony falou – Eu cuido dele.
TJ chutou a porta com
força. Encontrou Cora deitada no chão, com muitos machucados e desacordada.
Desligou a sauna e pediu reforços.
Ouviu o pai lutando
com Warren e foi ajudá-lo.
Logo, ouviu-se um
tiro. O corpo de Warren caiu no chão.
- TJ? – Tony falou.
- Ele a machucou
muito. – TJ falou e voltou para dentro da sauna.
- Ai, meu Deus! –
exclamou o pai.
- Cora? – TJ chamou –
Cora, sou eu.
Ela não respondia.
- Filho, ela está
desidratada. Precisamos acordá-la. – Tony ajoelhou-se – Cora, baby, acorde.
- Cora? Cora? – TJ
acariciou os cabelos dela. Ao ver sangue em seus dedos, chamou reforços
novamente – Preciso dos paramédicos agora.
Logo, a Capitã chegava
com a equipe. Ela levou Tony Sr. para depoimento, mas não conseguiu separar TJ
de Cora.
TJ acompanhou Cora na
ambulância e ficou com ela até ser expulso da sala de emergência.
- Hei, Junior. – Tony
Sr. chegou ao hospital – Como está a Cora?
- Ela não acordou.
Está desidratada e perdeu muito sangue.
- Vou rezar um pouco.
– Tony foi até a capela do hospital.
Loomis e Ryan
chegaram em seguida. A Capitã também veio e colheu o depoimento de TJ.
- Tenente Caruso,
sinto muito. – ofereceu a Capitã.
- Obrigado.
Apresentarei…
- Caruso, esqueça.
Fez bem em matar aquele filho da puta. Eu farei de tudo para finalizar o caso
rapidamente. – a Capitã bateu no ombro do tenente e foi embora.
Loomis dormia na
poltrona e Ryan estava jogando no celular.
- TJ, quer ir para
casa? – ofereceu o pai.
- Não. Preciso saber
da Cora. – TJ sentou-se pesadamente no sofá a da sala de espera.
Algum tempo depois, o
médico apareceu na sala de espera.
- Tenente, a Detetive
Vasquez está estabilizada.
- Posso vê-la?
- Pode sim. Ela ainda
não está acordada. Desidratou muito rápido por causa do período menstrual e da
sauna. O trauma na cabeça só foi superficial.
- Ok. – TJ acompanhou
o médico – Vou acompanhá-la durante a noite, se possível.
Cora acordou grogue.
- Hei, querida. Está
tudo bem. – TJ aproximou-se rapidamente – Você está no hospital, Cora.
Lembra-se do que aconteceu?
- Caruso… Warren… –
ela falou sem força.
- Isso mesmo. Ele te
sequestrou. Lembra como?
- Sim. Sede.
- Ok. – TJ colocou um
pouco de água no copo, apoiou a cabeça de Cora em seu braço e ofereceu-lhe,
delicadamente, o conteúdo – Devagar, querida.
Cora sorveu um gole
d’água e ficou cansada.
- Caruso?
- Sim.
- Obrigada. – Cora
tentou sorrir.
- Vou chamar o
médico. – TJ falou ajeitando-a na cama.
- Me abraça? – Cora
pediu.
TJ sorriu e,
cautelosamente, tomou-a em seus braços.
- Está tudo bem,
Cora.
- Não, TJ. Estou com
dor. – Cora falou chorosa.
TJ ajeitou-a na cama
novamente e perguntou:
- O que dói?
- Minha cabeça.
- O Warren bateu em
você.
- É. Estou com cólica
e enjoada.
- Relaxa. – TJ
apertou o botão para chamar a enfermeira – Dê-me sua mão.
Cora alcançou a mão
do parceiro e sentiu que ele pressionava alguns pontos em sua mão.
- TJ?
- Relaxa, querida. –
ele sorriu.
A enfermeira entrou
acompanhada pelo médico e examinaram Cora.
- Vamos mantê-la,
pelo menos, mais dois dias. – informou o médico – Vou prescrever algo para a
cólica.
- Obrigada. – Cora
falou – Estou cansada.
- Descanse. –
orientou o médico.
TJ sentou ao lado
dela e sorriu.
- TJ?
- Oi, querida.
- Vá descansar.
- Vou ficar até você
dormir e estarei aqui quando você acordar, baby. – TJ deu um leve apertão na
mão dela – Posso te ajudar com a cólica, se quiser.
- Obrigada. – Cora
enrubesceu.
TJ esquentou uma mão
na outra e posicionou-as por cima do lençol.
- Está esquentando,
Cora?
- Sim.
- Vou repetir algumas
vezes. Tudo bem?
- Obrigada, TJ. Você
que deveria ficar vermelho.
- Durma, Cora. – TJ
sorriu.
Assim que Cora
adormeceu, Caruso deixou o hospital acompanhado pelo pai.
- Como ela está?
- Bem dentro do
possível. Pai, só vou tomar um banho e voltarei para cá. – TJ informou.
- Tudo bem, filho.
- Deixei meu carro na
delegacia.
- Ok. Eu dirijo.
Mais tarde, Cora
acordou com TJ entrando no quarto.
- Caruso? – ela disse
sonolenta.
- Oi. Não falei que
estaria aqui quando acordasse?
- É.
- Como você está,
querida?
- Quero sair daqui.
- Até amanhã, Cora.
Aguenta mais um pouco.
- Promete me tirar
daqui? – Cora falou chorosa.
- Quando o médico
deixar. – TJ beijou a testa dela – Está melhor?
- Sim.
- Ótimo. Tenho de ir
à delegacia. Volto mais tarde.
Cora alcançou a mão
dele e falou:
- E o Warren?
- Morto. Eu atirei
nele.
- Como você se sente
com isso, TJ?
- Sabe que eu… Eu
gostei. – Caruso falou.
- Está tudo bem, TJ. –
Cora apertou a mão dele.
- Ele te machucou e lutou
com meu pai.
- Obrigada, TJ. –
Cora sorriu.
- Como se sente,
Cora?
- Estou melhor.
Porém, sinto como se tivesse tomado uma surra. Dói tudo.
- Cora! Vamos
expulsar a Srta. Garota de Ipanema? – Tony Sr. entrou no quarto – Junior, você
tem que ir para o trabalho. Eu cuidarei da minha menina.
- Hei, Tony. – ela sorriu
– Quero sair daqui. Promete que vai me ajudar?
- Sim, meu amor. –
Tony respondeu carinhoso e recebeu um olhar de advertência do filho. Sorrindo,
acariciou o rosto da moça e continuou – Amanhã.
- Ah… – Cora fechou
os olhos.
- Tenho que ir. – TJ beijou
a testa de Cora – Volto mais tarde. Fica bem!
O dia se arrastou. Depois
de um bom banho e um lanche, TJ sentou-se para ler na sala.
- Junior, não vai ver
a Cora?
- Ela está brava. –
TJ suspirou – Liguei para saber como ela estava e…
- A Cora só quer sair
do hospital. Vamos buscá-la amanhã. A Dra. Blossom garantiu que ela terá alta
amanhã cedo.
- Mesmo com aquele
cara morto, ela não poderá ficar sozinha por uns dias. – TJ falou pensativo.
- Nós a traremos para
cá, filho. Somos a família dela.
- A Cora te contou
como tudo aconteceu?
- Bem pouco. Partes. –
Tony cutucou o filho – Vamos dormir? Quero que sejamos as primeiras pessoas que
a Cora veja ao acordar.
TJ, ao chegar no
quarto de Cora, olhou-a dormindo. Nunca havia a visto tão bonita.
- Caruso, vai ficar
só me olhando? – Cora falou de olhos fechados.
- Vim te resgatar,
querida. – TJ aproximou-se da cama – Trouxe sua mala. Vista-se. Meu pai está
assinando sua alta.
- Vamos para casa? –
Tony Sr. entrou no quarto.
- Sério? – Cora abriu
os olhos.
- Sim. – TJ sorriu e
segurou a mão dela – Comece a levantar. Devagar.
Cora olhou TJ com
atenção. Algo tinha mudado em sua atitude e nos seus olhos. Fez uma nota mental
de investigar isso depois.
Uma hora depois,
estava na casa dos Caruso, de banho tomado, vestindo um lindo pijama da Macy’s
(presente de TJ) e acomodada no sofá da sala.
- Suquinho de laranja
para minha princesa. – Tony Pai entrou na sala.
- Obrigada. – ela recebeu
o copo.
- Está pronta para me
contar o que aconteceu?
- Você?
- Sim. Eu o paizão da
casa. O TJ dormiu e eu quero entender o que houve contigo, filha.
- Eu saí mais cedo da
academia. Coisas de mulher. Eu fiz um pouco de exercício e decidi ir para casa.
Quando saí, eu senti uma pancada na cabeça. Devo ter apagado. Acordei com falta
de ar. Estava encapuzada e com as mãos amarradas. Foi, então, que percebi que a
voz que eu ouvia era a do Warren. Ele me bateu e me chutou muito. Depois,
levou-me para a sauna e eu apaguei de novo. Acordei, sem capuz, na sauna
fervendo. Ouvi vozes do lado de fora e tentei levantar. Devo ter desmaiado de
novo. Só lembro de acordar no hospital, com o TJ a meu lado.
- Ok, Cora. – Tony sorriu
– Sabe que eu…
- Enganou-me. Sim, eu
sei. Onde está a escuta? – Cora falou.
- O Ryan fez uns
negócios aí. E está morrendo de medo de você. Vem cá, Ryan. – o mais velho
chamou.
- Já estou de saída. –
Ryan correu porta afora.
- Desculpe, baby, mas
era preciso.
- Eu sei. Achei que o
TJ ou a Capitã que fosse fazer isso. – Cora estava bebericando o suco.
- O TJ ficou bem
cansado. Dormiu há pouco. A Capitã está lidando com o fato do TJ ter matado o
cara. Para todos os efeitos, eu não estava na cena.
- Tudo bem.
- Cadê a Cora que eu
conheço?
- Estou nocauteada
pelos remédios.
- Por que não deita e
relaxa?
- Posso me divertir?
Quero dar um susto no TJ.
- Então, vá. – Tony riu
– Seja maldosa e não se esforce muito na escada.
Cora subiu as escadas
descalça. Entrou no quarto de TJ e colocou-se debaixo das cobertas.
- Cora? – TJ falou
acordando.
- Sem graça. Fala que
se assustou. – Cora riu.
TJ colou os lábios
nos dela e pediu passagem com sua língua. Os sons do beijo e os gemidos
preencheram o quarto.
- Isso é…
- Uma infração, TJ. –
Cora montou-o – Podemos continuar?
- Eu fiquei com medo
de te perder. – TJ confessou – Eu não queria te perder e não te dizer o que
sinto.
- Eu também te amo,
TJ. – Cora baixou-se e beijou-o com paixão.
Fim
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