Sinopse: Tommy
sofreu um acidente. A Sra. Oliver chama Kimberly para que ela se despeça do
ex-namorado. Algo acontece... AU.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16
anos
Data de início: 04/12/2017
Data de término:
06/12/2017
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2° Capítulo
- Sra. Oliver,
minha mão… – Kim falou – Olhe.
A Sra. Oliver viu a
moça levantar-se rápido e falou:
- O que foi, Kim?
Foi, então, que a
Sra. Oliver viu o esforço do filho em apertar a mão de Kimberly.
- Tommy? Filhinho,
é a mamãe.
Com dificuldade,
Tommy abriu os olhos.
- Oi, filho. – a
Sra. Oliver falou – Não fale. Você está com o respirador.
- Vou chamar a
médica. – Kim falou e tentou puxar a mão que estava debaixo da de Tommy, mas
Tommy apertou mais a mão dela.
- Filho, a Kim e eu
precisamos chamar a médica para te ver. – a Sra. Oliver falou carinhosa –
Helga! – chamou ao ver a enfermeira passar.
- Oi, Sra. Oliver.
– a enfermeira percebeu que Tommy acordara – Vou chamar a Dra. Carter.
Logo, a equipe
médica estava em volta de Tommy.
Kimberly e a Sra.
Oliver estavam aguardando do lado de fora da UTI. Jason havia ido buscar café e
retornou.
- Ele acordou. – a
Sra. Oliver falou.
- Que bom! – Jason
sorriu.
Kimberly estava
encolhida na cadeira, mas falou:
- Jase, pode me
levar para o aeroporto?
- Kim? Por quê?
- Vou para casa. Já
vi o Tommy. Ele acordou. – Kim pegou a bolsa e o cobertor.
- Não, Kimberly.
Fique por mim. – disse a Sra. Oliver esticando as mãos – Filha, preciso de você
a meu lado, por favor.
Kimberly abraçou a
Sra. Oliver e chorou.
- Jason, querido,
preciso de água gelada, agora. – a Sra. Oliver pediu e viu Jason obedecer –
Você está gelada, Kim.
- Não me sinto bem,
mãezinha.
- Relaxa, meu amor.
– a Sra. Oliver pegou o copo das mãos de Jason e deu pequenos goles de água na
boca de Kimberly – Você precisa descansar, querida. Você vem para casa conosco.
- O Tommy vai ficar
sozinho?
- Sim, minha
querida. O Tommy está bem melhor.
- Exatamente, Sra.
Oliver. – disse a médica – Manteremos seu filho esta noite na UTI e, amanhã, já
deverá ter sido retirado o respirador.
- Obrigada,
doutora. – a Sra. Oliver sorriu e viu a médica se afastar.
- Sra. Oliver? – a
enfermeira chamou.
- Sim, querida.
- Vamos ainda
demorar cerca de quarentas minutos para realizar os procedimentos.
- Ok. Diga ao Tommy
que fomos descansar. – a Sra. Oliver falou – Obrigada e bom plantão, Helga.
Jason levou
Kimberly e a Sra. Oliver para a casa de Tommy. Depois de um chá, Kimberly foi
levada a um quarto.
- Filha, você fica
aqui esta noite. Amanhã, arrumamos o quarto de hóspedes para você.
Kimberly fechou os
olhos e sentiu o perfume.
- É o quarto do
Tommy?
- Sim, Kimberly. A
cama está trocada. O Jason deixou tua mala perto da cama. É uma suíte. Fique à
vontade.
- Obrigada.
- O Jason dorme na
sala por opção e, se precisar, estou no quarto ao lado. Boa noite, filha. – a
Sra. Oliver beijou a bochecha de Kimberly.
- Boa noite,
mãezinha. – Kim abraçou a mulher mais velha – A senhora me chama para ir ao
hospital ver o Tommy?
- Descanse o quanto
precisar, Kimberly.
Kimberly encostou a
porta e deixou o perfume entrar por suas narinas. Lembranças felizes de Tommy
passaram por sua cabeça. Sorriu. Tomou coragem e abriu a mala. Separou seus
itens de higiene e seu pijama. Tomou um banho, secou o cabelo e foi deitar.
Acordou no dia
seguinte com o celular tocando.
- Alô?
- Kim, é Jane.
- Mãezinha!
- Eu não quis te
acordar, filha. Mas, estou no hospital. O Tommy está bem melhor, mas ainda
sonolento.
- Eu também. – ela
riu bocejando.
- Desculpe te
acordar, filha.
- Não tem problema.
Já é uma da tarde!
- Tem uma torta no
forno. Coma.
- Vou comer e vou
para o hospital. Tem horário de visita?
- Você é da
família. Pode vir. A Hayley, uma amiga, vai te pegar. Ela tem a chave da casa e
já deve estar por aí.
- Tudo bem. Até
mais tarde.
Kimberly foi até a
cozinha depois de trocar de roupa.
- Kimberly Hart, a
famosa. – Hayley falou.
- Oi. Você deve ser
a Hayley. Muito prazer. – Kim sorriu.
- Você é cínica
mesmo.
- Desculpe. A Sra.
Oliver…
- Te colocou no
quarto do Tommy. Ele foi chutado por você e você volta do nada.
- Eu voltei, porque
o Tommy é meu amigo. Perdoe-me, mas ainda não nos conhecemos.
- Eu farei o que a
Sra. Oliver pediu, por respeito a ela. Sente-se e coma.
Kimberly obedeceu
em lágrimas. Jason entrou na cozinha e cumprimentou Hayley:
- Oi, Hayley. Vejo
que já conheceu a Kimberly.
- Sim, Jason. Quer
comer?
- Sim, obrigado. –
Jason olhou Kimberly que chorava silenciosamente – Hei, pinky. O que há?
- Oi, Jase. – ela
sussurrou.
- Eu falei umas
verdades que estavam engasgadas. – Hayley serviu Jason.
- Meninas, ciúmes,
não, por favor. – Jason falou bravo – O Tommy está no hospital. O mínimo que
podem fazer é serem educadas.
- Desculpe. –
Kimberly falou.
- Hayley, esta é
Kimberly, primeira ranger rosa. – Jason apresentou – Kim, esta é Hayley, gênio
dos computadores, criou os morfadores e ajudou na construção do Centro de
Comando da equipe Dino Trovão.
- Obrigada, Jason.
– Hayley falou – Eu sei bem quem é a Kimberly.
- O Tommy chamou por
ela. – Jason falou – Sente-se e coma conosco.
Os três fizeram a
refeição em silêncio.
Mais tarde,
Kimberly chegava ao hospital.
- Filhinha, assim
que o médico sair, você pode entrar. Darei uns minutos de privacidade para
vocês. – a Sra. Oliver falou abrindo os braços.
Kimberly abraçou a
ex-sogra e começou a chorar.
- Você está gelada,
Kim. – a Sra. Oliver acariciou-lhe a cabeça – Não melhorou?
- Hayley e ela
brigaram. – Jason falou.
- Não chore, filha.
Quer água?
- Não. Estou muito
enjoada.
- Respira. Não pode
ver o Tommy assim.
- Tem alguma coisa
que eu possa ajudar? – Jason sentou ao lado da Sra. Oliver.
- Só me trazer
água. Tenho algo na bolsa para acalmar o estômago de Kimberly. – a Sra. Olivier
acariciou o rosto da moça e tirou uma cápsula da bolsa.
Após medicar
Kimberly, a mulher mais velha falou:
- Respire fundo
algumas vezes. Vai melhorar.
O médico saiu do
quarto.
- Sra. Oliver, o
Tommy está evoluindo dentro do esperado. Ainda inspira muitos cuidados. Pode
vê-lo agora.
- Dr. Markson,
minha nora vai entrar.
- Ele está
acordado, mas não por muito tempo.
Kimberly respirou
fundo e entrou no quarto.
- Kim? – Tommy
apertou os olhos – É você mesmo?
- Sim, Tommy. – Kim
aproximou-se da cama – Estive aqui ontem.
- Você está linda!
- Obrigada. Sua mãe
me chamou e disse que você falou meu nome.
- Sim. E ainda
tenho risco de morte. Não ganho um abraço? – Tommy brincou.
- Eu posso te
ajudar, Tommy. – Kim mostrou-lhe a mão brilhando – Invoquei o que resta de
poder em mim para te ajudar. – dizendo isso, Kimberly colocou a mão no peito de
Tommy.
Uma luz branca e
rosa iluminou o quarto.
- Kim!
- Eu vou te curar.
– Kimberly sorriu entre lágrimas.
Assim que a luz
cessou, Kimberly sentou-se na cadeira ao lado da cama de Tommy, exausta.
- Obrigado, Kim. Como
sabia que ainda estava em perigo? Eu estava brincando.
- Eu estava me
sentindo mal.
- Kim, você ficou
exausta.
- Valeu a pena! –
ela sorriu fraca.
- Deite a cabeça na
cama. – instruiu Tommy. Vendo que Kimberly obedeceu, ele esticou o braço e
acariciou a bochecha dela – Descanse, Kim. E você me deve um abraço.
- Kim? – Jason
entrou no quarto e viu Tommy acordado – Hei, bro.
- Hei, Jason. –
Tommy sorriu – Leva a Kim e mamãe para casa?
- Cara, você está
bem?
- Sim. A Kim usou o
poder de cura e estou novo em folha. – Tommy explicou – Ela que ficou exausta.
- Tommy! - Jason
exclamou – A Kim é maluca.
- Talvez, mas ela
me salvou. Agora, vou acordá-la. – Tommy moveu a mão devagar – Hei, Beautiful,
é hora de acordar.
- Cochilei. – Kim
sorriu sonolenta.
- Vem, querida. –
Jason ajudou-a a levantar – Vou te levar para casa.
- Jason, deixe-me
dar um beijinho nela. – Tommy pediu.
- Claro. – Jason
guiou Kimberly até baixar o rosto dela no nível de Tommy – Só não vale um
amasso, viu, vocês dois?
Tommy beijou o
rosto de Kimberly e falou:
- Descanse, Kim.
- No seu quarto. Na
sua cama. – ela riu – Fica bem.
Quatro dias depois,
Tommy era liberado do hospital. Seus amigos o aguardavam na varanda da casa
dele. Abraçou todos e, ao abraçar sua mãe, perguntou:
- Cadê a Kim?
- Oi, meu filho.
Bom tê-lo de volta. – Jane falou e riu – Ela está lá dentro.
- Tommy, posso te
ajudar em algo? – disse Hayley.
- Pode. Duas
coisas, Hayley.
- Fale.
- Primeiro, sei que
está tratando mal a Kimberly. Não faça isso. Trate-a direito. Somos amigos.
Segundo, estou cansado. Cuide do povo.
- Tommy! – Hayley
riu e abraçou-o – Eu te ajudo a ir para o quarto.
Tommy foi para o
quarto e deitou-se. Logo, sua mãe entrou no quarto.
- Filho, a mamãe
vai te ajudar a tomar um banho.
- Mãe, eu quero
dormir um pouco. E quero ver a Kimberly.
- Querido, a Hayley
tem sido um pouco dura com a Kim. Ela tem estado nervosa e não está se sentindo
muito bem.
- Eu quero ficar
com ela um pouco. Antes de dormir. – ele bocejou.
- Tommy, vou ver se
ela vem te ver. – a mãe saiu do quarto.
Kimberly entrou no
quarto de Tommy.
- Oi, Tommy.
- Hei, Kim. Seu
perfume está no meu quarto.
- Desculpe. Sua mãe
pediu para eu ficar aqui…
- Kimberly, eu
estou com muitas saudades sua. Fica aqui até eu dormir?
- Fico. – ela
estava parada e encostada na cômoda.
- Vem cá. – Tommy
bateu na cama – Sei que não está se sentindo bem, mas fica aqui comigo.
- Tommy, eu…
- Não pense, não
fale. Deite aqui comigo.
Kimberly deitou ao
lado de Tommy e fechou os olhos. Tommy ajeitou-se e dormiu.
A Sra. Oliver
entrou no quarto e sorriu diante da cena.
- Mamãe? – Tommy
chamou.
- Sim, Tommy.
- O Jason ainda
está aí?
- Sim. Ficará até
depois de amanhã. Quer ajuda?
- Sim. Preciso ir
ao banheiro e não estou muito firme ainda.
- Vou chamá-lo.
Jason entrou no
quarto e ajudou Tommy. Ao colocá-lo de novo na cama, olhou Kimberly dormindo e
falou:
- Ela está mal
hoje.
- Eu percebi. A Kim
deitou e dormiu. Ainda estou sem força para pegá-la no colo.
- A Kim tem estado
muito enjoada.
- Será que ela está
grávida, Jase?
- Tommy, pelo que
eu saiba, ela está sozinha há cinco anos.
- Nossa! Uma mulher
linda dessa e sozinha…
- Linda e bem
resolvida. – Jane entrou no quarto – A menina está carente. – sentou na cama ao
lado de Kimberly – Eu a chamei, porque você verbalizou o nome dela várias vezes
no hospital.
- Mãe, ela está
muito mal? – Tommy quis saber.
- Ela levantou bem,
tomou café direitinho e foi fazer um pouco de exercício. Voltou chorando muito.
Encontrou a Hayley pelo caminho e, bem, ela tem sido dura com a Kim. Ciúmes,
excesso de zelo.
- Essencialmente,
ciúmes. – Jason ratificou.
- E eu conheço a
minha Kimberly. Quando fica triste e não digere bem o assunto, ela enjoa e
vomita até a alma. – Tommy acariciou a cabeça de Kimberly – Vou falar com a
Hayley e conversar com a Kim. Ela está frágil.
- Filho, vou fazer
uma sopa para o jantar.
- Mamãe, não se
canse. Não fique subindo e descendo escada. – Tommy falou.
- Eu vou ajudá-la. –
Jason falou e sorriu – Alguém está acordando.
Kimberly mexeu-se
um pouco.
- Quero ficar
sozinho com ela. Por favor.
Jason e a Sra.
Oliver saíram do quarto.
- Kim? Está tudo
bem? – Tommy acariciou a cabeça dela – Você está no meu quarto.
- Eu dormi?
- Sim, querida.
Assim que deitou a meu lado.
- Como você está?
- Ótimo. Por sua
causa, Kimberly. E você? Como está?
- Bem.
- Não muito, né?
Mamãe me contou que está com o estômago reclamando. O que houve, Kim?
- Algo que eu comi
junto com jetlag.
- Não foi algo que
você escutou? Ou viu?
- Tommy, eu preciso
ir. – Kimberly levantou depressa.
- Está com ânsia?
Está se sentindo mal?
- Não agora.
Preciso ir para casa. Você já está bem e em casa.
- Mas, você não
está bem. Kim, querida, você me salvou. Deixe-me cuidar de você.
- Tommy, há tanto
que conversarmos.
- Sim. Primeira
coisa: você quer dar uma voltinha no hospital? Peço para o Jason te levar.
Kimberly voltou a
deitar, balançando a cabeça afirmativamente.
Continua…