Título: Uma segunda chance
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Surpresa e mais surpresas na vida de Fox Mulder e Dana Scully.
Timeline: Pós IWTB.
Data de início: 30/10/2008.
Data de término: 12/11/2008.
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7° Capítulo
O dia
seguinte começou cedo para Mulder e Scully. Foram logo pela manhã para
visitarem William no hospital.
Scully
levou Mulder pela mão até o leito do menino.
- Bom
dia, William.
- Bom
dia, Dana.
- Trouxe
uma pessoa para te conhecer. Este é meu amigo, Fox Mulder.
- Oi,
William. Como você está? – Mulder aproximou-se da cama.
- Olá.
Estou bem. – William sorriu.
- Que
bom. A Dana fala bastante de você. – Mulder sentou na cama ao lado do garoto –
Podemos conversar?
- Sim.
Eu gosto de conversar. – Will ajeitou-se na cama.
Scully
sentou na cadeira ao lado da cama e falou:
- É
verdade, William, você gosta bastante de conversar.
- Que
tal um jogo de palavras? – sugeriu Mulder.
- Dana,
joga conosco? – William quis saber.
- Sim,
claro. – Mulder disse sorrindo.
- Aceito
o desafio, meninos. – Scully riu.
- OK.
Diga-me o que vier à sua cabeça. – Mulder orientou.
- Tudo
bem. – William disse sério – Como posso te chamar? Posso chamar você de Fox?
Mulder
surpreendeu-se com a pergunta, mas respondeu tranquilo:
- Pode.
As pessoas geralmente não me chamam pelo meu primeiro nome.
- Você
pode me chamar de Will, assim como a Dana chama. – o pequeno falou solene.
- Vamos
lá, Will? Preparado? – Mulder falou sorrindo.
- Sim.
- O que
mais gosta de fazer?
- Ler.
- Brincadeira?
-
Construir um mundo novo com Lego.
- Sonho?
- Ir à
lua.
Scully
olhou Mulder, que assentiu com a cabeça, mas ela não chegou a perguntar.
William disse:
- Medo.
- Por
quê? – Mulder perguntou e viu William olhar para baixo.
- Do que
tem medo? – Scully quis saber.
- De
tudo. – William olhou-a com medo.
-
Pensamento? – Mulder perguntou acariciando o braço do garoto.
- Um
livro.
- Aberto
ou fechado? – Mulder arriscou.
William
apenas sorriu para Mulder.
- O que
há, Will? – Scully estava intrigada.
- Vocês
são engraçados. Gosto muito de vocês. – William pegou a mão de Mulder – Você
volta depois?
- Volto
sim, William. – Mulder beijou-lhe a testa.
- Dana,
vai me examinar hoje? – William olhou-a.
- Hoje,
só vim te ver um pouquinho. – Scully viu Mulder soltar a mão do pequeno – E
também queria te apresentar o Mulder.
- Pode
me examinar, Dana. – Will sorriu.
- Você
está bem. Está corado. Como está se sentindo?
- Bem.
Meus machucados não doem tanto.
- Isso é
bom, Will. Segunda-feira, eu volto para cuidar de você.
- Eu
sei, Dana. Vocês estão pensando em ir embora? Não vão. Eu não quero ficar
sozinho.
- Você
não está sozinho, Will. – Scully acariciou a cabeça do garoto.
- Vamos
combinar uma coisa? – Mulder perguntou.
- O que?
– Will interessou-se – Não sendo ter um amigo invisível, tudo bem.
- Não. –
Mulder sorriu – Converse com os seus vizinhos de cama. Mas, quando se sentir
muito sozinho, olhe para o céu e procure a estrela mais brilhante. Fique
olhando para ela e... Você saber guardar segredo?
- Sei. –
os olhos de William brilharam.
- A
estrela mais brilhante é a minha estrela preferida. E da Dana também. Todas as
noites, nós olhamos para ela e as pessoas que amamos também olham. Então, é
como se nós nos encontrássemos todas as noites. Entendeu? – Mulder terminou a
explanação.
-
Entendi. Quando eu olhar a estrela mais brilhante, eu vou saber que vocês
também estão olhando. – William falou sério.
- Isso
mesmo. Agora, precisamos ir. – Scully levantou da cadeira.
-
Obrigado pela visita. – William sorriu.
Mulder e
Scully despediram-se do garoto e saíram do quarto.
Continua...
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