Título: Uma nova
família
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Sinopse: Kimberly
reaparece na vida de Tommy, com dois filhos e pedindo ajuda.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Data de início: 11/09/2008
Data de término: 21/10/2008
---------------------------------------------------------
13° Capítulo
- Na antiga casa da
Kim. – Tommy respondeu.
- Seu filho fez um
trabalho maravilhoso. – Kimberly elogiou – Falando em filhos, como estão os
meus? Deram muito trabalho a Senhora?
- Não, filha. – a Sra.
Oliver sorriu – Coloquei-os para dormir. Brincamos muito.
- Obrigada, Sra.
Oliver. – Kim sentou no sofá ao lado de Jane – O que está fazendo?
- Um casaquinho de lã
para seu bebê.
- Obrigada. Posso
ajudá-la?
- Claro. Sabe fazer
tricô?
- Um pouco.
- Bom, eu vou ficar com
o papai, no escritório. – anunciou Tommy.
- Vai sim, filho. –
Jane sorriu – Sugiro que, antes, pegue as malas no carro. Vai cair um temporal,
segundo a previsão do tempo. Passem a noite aqui.
- O que acha, Kimberly?
– Tommy olhou-a.
- Tudo bem. – Kim
sorriu e pegou a lã nas mãos – Agradeço, Sra. Oliver.
- E você, filho? – Jane
inquiriu o filho.
- Tudo bem. Vou pegar
as malas. – Tommy suspirou e sorriu.
- Para onde iam, Kim?
- Sra. Oliver, nós
pensamos em viajar juntos.
- Cabecinhas de vento,
hein? Com duas crianças e você, grávida.
- Precisamos nos
conhecer novamente.
- Kim, vocês vão se
conhecer aos poucos. Não façam loucuras.
- Meus filhos são tão
carentes que já se apegaram ao Tommy.
- O Tommy adora
crianças.
- A Senhora tem algum
médico de confiança?
- Você não tem um que
te acompanhe?
- Tinha na Flórida.
- Ok. Eu vou ver, mas
acho que há um amigo meu que trabalha na Alameda dos Anjos e na Costa dos
Arrecifes: Dr. Phillip Puppin.
- Ele foi meu médico na
adolescência.
- Que bom! Vou marcar uma
consulta para você.
- A Senhora pode me
acompanhar?
- Posso, filha. E a
Caroline?
- Largou de mim desde
que eu me recusei a sair do meu casamento.
- E seu pequeno não me
pareceu que tenha deficiência auditiva.
- É. Acho que foi uma
perda parcial. O Thomas não reage a sussurros.
- Percebi. Tenho um
otorrinolaringologista infantil que vai ter prazer em atendê-lo.
- A Senhora poderia
marcar uma consulta para ele, por favor?
- Sim. É o Dr. Adam
Parker.
- Eu não sabia.
- É, filha. E eu, de
vez em quando, vou ao consultório dele dar uma mãozinha.
- A Senhora é minha
enfermeira preferida.
- E você, minha nora
preferida.
Kimberly parou e olhou
a mulher mais velha, com lágrimas nos olhos.
- Eu não sou sua nora.
Infelizmente.
- Sempre será, querida.
- Amo muito seu filho,
mas ferrei com tudo.
- Vocês voltaram, não
é? Não precisa responder. Você está bem melhor e o sorriso fácil está estampado
em seu rosto.
- Sra. Oliver...
- Tomem cuidado. Eu
aprovo esse relacionamento de qualquer maneira. Desde que...
- Eu engravide depois
do casamento. Já tivemos essa conversa.
- Filha, esse bebê que
você carrega vai ser do Tommy. Ele já se refere como o nosso bebê.
- Eu fico tão
agradecida.
- Vocês estão tendo
relações?
- Sim.
- Só quero que tomem
cuidado.
- Tudo bem. A Senhora
me ensina esse ponto que fez no casaquinho?
- Claro.
Anoiteceu. A Sra.
Oliver estava fazendo o jantar, com a ajuda de Tommy.
- Filho, eu sei que
vocês estão de romance de novo.
- Mamãe, eu...
- Ela confirmou.
- Mamãe, eu tomarei
bastante cuidado. Nós conversamos bastante. A Kimberly vai decidir se vai morar
comigo ou vai ficar aqui, na Alameda dos Anjos.
- Acho melhor a segunda
opção. – Jason apareceu na porta da cozinha.
- Jase, entrando pelo
quintal? – Tommy perguntou.
- Seu pai está varrendo
lá na frente e disse que eu poderia entrar por aqui. – Jason sorriu enquanto a Sra.
Oliver abria a porta.
- Entre, meu querido. –
Jane abraçou-o.
- Obrigado. Vim
conversar com a Kimberly. – Jason disse.
- Ela está deitada,
filho. – Jane respondeu – Tommy, leve o Jason para vê-la.
- Kim? – Tommy abriu a
porta.
- Oi, Tommy.
- Tudo bem?
- Agora sim.
- Temos uma visita.
- Oi, Kim. – Jason
disse.
- Entrem. – ela sentou
na cama.
- Menina, preciso falar
com você. - Jason beijou-a na testa e sentou na cama ao lado dela.
- Tudo bem.
- Eu vou ajudar a
mamãe. – Tommy disse.
- Tommy, eu queria que
você ficasse. – Kimberly disse.
- Tudo bem ficar. –
Jason apoiou.
- Ok. – Tommy sentou ao
lado deles na cama.
Conversaram por uma
hora até que a Sra. Oliver chamou a todos para jantar.
14° Capítulo
Dois meses se passaram.
Kimberly estava morando
num pequeno apartamento na Flórida. Já estava divorciada, mas a briga pela
guarda dos filhos estava apenas começando.
O telefone tocou:
- Alô?
- Kimberly Hart, a mais
linda amante dos Estados Unidos.
- Oi, Tommy, o melhor
namorado do mundo.
- Tudo isso?
- Sim. Estou com
saudades.
- Eu também. Como você
está?
- Bem, handsome. E
você? Sua mãe? Seu pai?
- Estamos todos bem. E
as crianças? E o bebê?
- Jessie e Tommy estão
bem. O bebê também. Preciso te contar.
- Diga.
- Dr. Puppin autorizou-me
a viajar, desde que eu continue a fazer o acompanhamento nos consultórios dele,
tanto aqui na Flórida como aí na Califórnia. Ele também virá para a Flórida
para o parto.
- Que bom. Estaremos
juntos.
- Minha próxima
consulta é daqui dois dias. E tem outra coisa.
- Anda.
- Chegaram os
resultados dos exames do Tom. O Adam está fazendo o acompanhamento. Ele teve
uma pequena perda de audição, mas o trauma é mais psicológico do que auditivo.
- E como...
- Tommy, vou esperar um
pouco para levá-lo ao psicólogo.
- E o bebê?
- Estou de seis meses e
vou indo bem.
- Kim, depois da sua
consulta, você vem para casa?
- Vou sim, handsome. –
Kimberly falou chorando – Eu te amo.
- Eu também, coração.
Não chore.
- Meus hormônios estão
loucos.
- A Kira vai cantar na
semana que vem.
- Adorei conhecer seus
ex-alunos e quero estreitar os laços.
- Estou adorando isso.
- A Jessica quer falas
com você.
- Ela ouviu nossa
conversa?
- Ela chegou agora aqui
na sala.
- Estou com saudades.
Eu falo com ela.
- Espera. – Kimberly
passou o telefone para a filha – O Tommy vai gostar de conversar com você.
- Oi, Tommy. É a
Jessie. – a menina disse.
- Oi, Jessie. Você está
bem?
- Sim. E você?
- Também estou bem.
Como está a escola?
- Boa, mas quero
estudar na Alameda dos Anjos, como você e a mamãe.
- E na Costa dos
Arrecifes?
- Não sei. Você vai ser
meu professor de Ciências?
- Vou.
- Então, acho que tudo
bem.
- Estou com saudades.
- Eu também. E o Tommy
também. De você, da vovó Jane e do vovô John.
- Cadê seu irmão?
- Brincando no quarto
com os cubos.
- Diga a ele que eu
sinto falta dele.
- Tá bom. Fala de novo
com a mamãe?
- Falo. Um beijo.
- Tchau. – Jessica
passou o telefone para Kimberly – É para você.
- Oi, Tommy.
- A Jessica é uma mini
Kimberly.
- O Tom está entrando
na sala.
- Dá um beijinho nele
por mim.
- Tudo bem, mas ele
está pedindo o telefone. – Kimberly deu o telefone para o pequeno.
- Alô?
- Oi, pequeno Tommy.
- Oi, Tommy. Tu’ bem?
- Tudo bem e você?
- Também.
- Estava brincando?
- Sim. Com os cubos.
- Está cuidando da
mamãe?
- Sim. E da Jessica e
do nenê também.
- Que bom, pequeno.
- Sinto sua falta.
- Eu também, pequeno
Tommy. Mas, logo nós vamos nos ver. Deixa-me falar com sua mãe.
- Tá. Tchau. – tom deu
o telefone para Kimberly – Tommy fala com mamãe.
- Oi, querido.
- Preciso desligar,
beautiful. Eu te amo.
- Nós nos veremos em
breve.
- Tchau, princesa.
- Tchau.
Kimberly desligou e
olhou os filhos.
- O que há? – ela
perguntou vendo-os olhando-a fixamente.
- O papai não mora mais
com você e não gosta da gente. – Jessie falou.
- Jessica, deixe-me te
explicar.
- Não, mamãe. Nós
queremos um papai novo. – o pequeno Tommy declarou.
- Não é fácil assim. –
Kimberly sorriu.
- E o Tommy? – Jessie
quis saber.
- Ele é um grande amigo
da mamãe.
- Eu queria que ele
fosse nosso novo papai. – o pequeno falou solene.
- Mamãe, é possível? –
Jessie quis saber.
- Pode ser. Vamos
esperar. Daqui uma semana, estaremos com ele, na Costa dos Arrecifes.
- Que bom. – Jessica
sentou no sofá ao lado da mãe – E o bebê também terá um papai.
- Nenê já tem nome,
mamãe? – o pequeno Tommy sentou no colo da mãe.
- Meus filhos, eu vou
dar uma família para vocês. Eu ainda não sei se teremos menino ou menina. Por
isso que ainda não escolhi o nome.
O telefone tocou e
Jessie atendeu:
- Alô?
- Jessie, sou eu,
Tommy, de novo.
- Não é tarde aí por
causa do fuso horário?
- Mais ou menos,
querida. A mamãe está por perto?
- Do meu lado.
- Posso falar com ela?
- Pode. – Jessica
sorriu e entregou o telefone para Kimberly – Adivinha quem é?
- Obrigada, filha. –
Kimberly riu e atendeu ao telefone – Oi, Tommy Oliver.
- Preciso te contar.
Esqueci.
- Fala.
- O Jason ligou e disse
que ele vai promover um encontro na cada dele, no final de semana.
- É aniversário da
Laila.
- Na verdade, a
Katherine deu à luz agora à noite.
- Que bom!
- É uma menina, Lisa.
- Estaremos lá. – Kim
riu – O bebê está mandando um beijo. Acabou de me chutar.
- Eu te amo, princesa.
Até mais.
- Tchau, Tommy. – Kim
desligou.
- O que há, mamãe? Está
sorrindo como boba. – Jessica falou.
- A tia Katherine teve
uma menininha chamada Lisa. – Kim explicou.
- Eba! – exclamou
Tommy.
- Crianças, vamos andar
na praia. – Kimberly disse.
Três dias depois,
Kimberly desembarcava com os filhos na Alameda dos Anjos. Sr e Sra Oliver,
Tommy e Jason os aguardavam.
- Kimberly vem vindo. –
Jason falou e acenou.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário