Fanfic Power Ranger: Uma Nova Família, Capítulo 3

Título: Uma nova família

Autora: Rosa Maria Lancellotti

Sinopse: Kimberly reaparece na vida de Tommy, com dois filhos  e pedindo ajuda.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Data de início: 11/09/2008

Data de término: 21/10/2008

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3° Capítulo

- Agora, vamos descansar, filho.

- A Kimberly está mais corada.

- Também depois do soro intravenoso e medicação, tinha que estar melhor. Leve-a para seu quarto. A cama dela está molhada de suor.

Tommy levou Kimberly para o quarto dele e colocou-a, com extremo cuidado, na cama. Cobriu-a e escureceu o quarto. Saiu do quarto e foi ajudar a mãe a arrumar o outro quarto.

- Mamãe, obrigado por me ajudar.

- Ela está rejeitando a gravidez. Ame-a, Tommy.

- A sra precisa descansar. Passou a noite toda acordada ao lado da Kim.

- Seu pai vem me buscar. Quando os filhos dela vierem, você me chama, ouviu?

- Ouvi.

- Tommy, eu sei que agora você deve estar confuso, mas assuma essa família e, amo que vem, eu quero um neto. Seu e da Kimberly.

- Mamãe!

- É isso mesmo. Faça-a uma mulher feliz. Cuide das crianças como suas. E comece agora. Acompanhe a gravidez dela. Seja um bom amigo, amante e, em breve, excelente marido.

- Vou tentar.

- Não. Você vai conseguir. Vocês se amam, embora seguiram cmainhos diferentes.

Um carro buzinou.

- Peça para papai entrar.

- Não é o momento. Nós estamos indo viajar.

- Obrigado, mamãe.

- Nada, Tommy. Ah, um detalhe: não toque na barriga dela. A Kimberly não se sente à vontade, pois está grávida de outro homem.

- Tudo bem, mamãe.

Mãe e filho despediram-se.

Duas horas depois, Tommy saia do banheiro, depois de um banho quente.

- Tommy? – uma sonolenta Kimberly chamou.

- Bom dia, Kimberly. – ele sorriu.

- Que horas são?

- Nove horas da manhã. Como você está?

- Melhor, bem melhor. Cadê sua mãe?

- Foi embora. Ela e papai foram viajar.

- E você?

- Fui tomar banho e eu ficarei com você o tempo todo.

- E seu trabalho?

- Kimberly, estamos na época de férias escolares.

- Ah,é verdade.

- O que quer fazer?

- Tomar banho e comer alguma cosia.

- Está segura para tomar banho sozinha?

- Você me espera?

- Claro. Vou pegar uma toalha para você.

- Não precisa, eu tenho na mala.

- Eu insisto, Kimberly.

- Tudo bem. Vou ficar mais cinco minutos na cama.

- Ótimo.

- Que perfume é esse?

- Está te enjoando?

- Não. Perfume delicioso. Eu o conheço de algum lugar.

- É o meu perfume de sempre, Kimberly. Uso desde a adolescência.

- Estou em outro quarto.

- Está no meu quarto, Kim. Sua cama estava suada.

- Tirei seu lugar.

- Não estou com sono. Vou arrumar o banheiro para você.

- Obrigada.

- Posso pegar suas coisas na sua bolsa?

- Pode. Por favor.

- Já devolvi o carro alugado.

- Obrigada, Tommy.

- Eu já volto.

Tommy arrumou o banheiro e voltou para o quarto.

Kimberly tomou um banho revigorante. Vestiu-se cuidadosamente. Ao sair, Tommy estava esperando-a.

- Tudo bem?

- Sim, Thomas Oliver, obrigada.

- Você pediu para te esperar.

- Obrigada.

- Vamos tomar café?

- Sim, estou com fome.

- Kimberly, o quer comer?

- Algo mais levinho.

- Torradas?

- Pode ser.

- E quer leite?

- Sim, mas...

- Com chocolate, eu sei, Kim.

Os amigos desceram as escadas calmamente. Fizeram o café da manhã juntos e sentaram-se à mesa.

Pela manhã, Tommy mostrou Costa dos Arrecifes para Kimberly. Almoçaram no Cybercafé da Hayley.

- Tommy, você me apresentou sua amiga, alunos, ex-alunos, mas não me contou tudo o que aconteceu com você. – Kimberly tomou um gole da limonada – O Jason me contou um pouco, mas eu queria te ouvir.

- Kim, eu te entendo, mas posso te contar quando chegarmos em casa?

- Tudo bem.

- Você está bem?

- Sim, Tommy. Estou seguindo o que sua mãe falou. Sempre que eu começar a ficar ruim, tomar limonada ou água e comer bolacha salgada.

- Você sempre obediente.

- Mas, se eu tiver pesadelo, vou te dar trabalho.

- Não. Eu vou te proteger.

- Obrigada.

- Não há de quê.

- Estou com saudades dos meus filhos.

- E eu, ansioso para conhecê-los.

- Acho que gostará deles.

- Como vê sua filha?

- Jessica. Eu a chamo de Jessie. Ela gosta de artes marciais. Não gosta de ginástica olímpica. Pratica, mas diz que foi isso que destruiu minha vida. Bom, antes, ela gostava. Hoje, odeia. Sabe, gostaria de que ela fosse sua filha, pois me lembra muito de você.

- Por quê?

- É uma líder nata e cuida de mim. Ama as artes marciais, assim como você.

- Deve ser linda como você.

- Sim.

- E seu filho?

- Thomas William, depois de você e do Billy. Ele sempre foi quieto. Nasceu já sob as agressões do pai.

- Quantos anos eles têm?

- Jessie tem oito anos e o Tommy, quatro.

- O seu Tommy sofreu muito?

- Sim. O pai chegava nervoso das competições e batia nas crianças e em mim. Há dois anos, Jake pegou o pequeno e bateu nele. Ela havia mordido a perna do pai para chamar a atenção. – Kimberly respirou fundo e enxugou as lágrimas.

Continua...