Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Classificação: 12 anos
Sinopse: O trabalho os separou de alguma forma. A vida seguiu novos rumos e um reencontro entre Mulder e Scully muda tudo.
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15° Capítulo
- Pode ser se nós quisermos, Mulder.
- Quer jantar comigo?
- Sim.
- Escolha.
- Não sei, mas vamos comer uma massa?
- Vamos. Leu meus pensamentos.
- Conhece algum lugar?
- Há boas cantinas em Georgetown.
- Você também leu meus pensamentos.
Riram e voltaram para o carro. Jantaram e Mulder deixou Scully em casa.
- Até amanhã, Mulder. Obrigada pela noite.
- Quer que venha te buscar?
- Não, obrigada. Eu te pego amanhã. Podemos alternar.
- Ok.
Dana adorou lidar com as crianças. As primeiras semanas foram de reconhecimento, o primeiro mês, para habituar-se a uma nova rotina.
- Scully. – Mulder chamou-a.
- Oi.
- Terminamos por hoje.
- É cedo.
- Sim, mas podemos ir descansar. Estou exausto.
- Eu também, mas viu a nevasca que está lá fora?
- Não.
- Venha ver. – Scully foi até a janela da sala de espera e Mulder segui-a – São quatro horas da tarde e eu já ouvi no rádio que as estradas estão interditadas.
- Vamos esperar então.
Scully abraçou-se.
- Frio, Scully? – Mulder preocupou-se.
- Sim. O aquecimento central está devagar. Está frigidíssimo lá fora.
- Tenho umas roupas lá no fundo. E você?
- Carrego uma malinha sempre. – ela sorriu.
- Está no carro?
- Não. Está debaixo da mesa da recepção.
- Que tal ficarmos aqui até terminar a nevasca?
- Os metereologistas afirmam categoricamente que durará a noite toda.
- Olha, agasalhe-se e venha para minha sala.
- Tudo bem.
Em pouco tempo, estavam sentados perto da lareira. Tomavam vinhos e tinham uma variedade de queijos à disposição.
- Ainda não creio que você já conseguiu construir mais um pedaço da clínica, Mulder.
- Aos poucos eu vou fazer o que eu quero. Tenho passado algumas noites aqui. Aquele quartinho lá atrás é onde eu me escondo.
Os abajures que estavam acesos, apagaram. Mulder levantou do sofá onde estavam sentados e tentou reacendê-los. A energia havia acabado.
- Scully, vou ligar o gerador, mas ele só dará para alimentar a cozinha.
- Não faz mal.
- Você tem medo do escuro?
- Não, Mulder.
- Então, me espera aqui.
Mulder foi ligar o gerador e volto logo para a sala.
- Olha, está tão frio que só deu para alimentar a geladeira.
- Que bom. Mulder, senta comigo.
Mulder sentou e abraçou-a.
- O que foi, Dana? Carente?
- Também. Eu não estou mais acostumada com o fato de ficar só.
- Nem eu. – ele estreitou o abraço.
- Eu não estou resistindo. – Dana sussurrou.
- Como, Scully?
- Eu estou apaixonada por você – Scully falou.
- Eu te amo, Scully. Acho que teremos a nevasca como aliada.
O casal trocou um beijo ardente.
Algum tempo depois, construíram sua casa na mesma rua da clínica e estão felizes até hoje.
Fim
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