17/05/2010

Fanfic Arquivo X: O fim de uma busca, Capítulo 2

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
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2° Capítulo

- Eu sei de tudo sobre ela. Onde mora, o que faz...
- Quem é você? O que quer? Como sabe?
- Eu sei, porque – ela tirou o capuz e revelou o seu rosto – sou eu, Samantha.
Mulder olhou-a com atenção. Parecia-se com os clones que vira anos antes, mas ela tinha os cabelos castanhos e olhos verdes brilhantes como esmeraldas.
- Samantha?
- Sou eu, Fox. Samantha Ann Mulder. Posso provar.
- Tudo bem, Samantha. Venha comigo, Quero te apresentar alguém.
Mulder voltou para o carro, abriu a porta traseira do carro para a mulher, entrou e sentou ao volante.
- Scully, esta é Samantha. Samantha, esta é minha parceira, Dana Scully.
- Muito prazer, Samantha. – Scully apertou a mão da moça.
- O prazer é meu, senhorita.
- Não. Por favor, chame-me de Dana.
- Ok, Dana.
- Samantha, você aceita almoçar conosco? – convidou Scully.
- Eu não deveria aceitar, mas...
- Samantha, venha conosco, por favor. Assim, podemos conversar. – Mulder disse.
- Aceito. Obrigada, Dana, Fox.
- Comida italiana? – ofereceu Scully sorrindo.
- Leu meus pensamentos, Scully. – Mulder sorriu.
- Adoro. – Samantha sorriu de volta para os agentes.
Em pouco tempo, os três almoçaram em silêncio.
Samantha resolveu quebrar o silêncio:
- Eu sei que querem saber tudo sobre mim, mas não sei se estou preparada. Trabalhava na Clínica de Genética Olympo. Moro no centro de DC, num prédio com pessoas meio doidas como vizinhos, mas estou de mudança para um lugar melhor.
- Onde? – Mulder quis saber.
- Perdoe-me, mas tenho te observado há tempos. Eu pedi demissão e recebi uma indenização, ou melhor, suborno para não falar dos projetos secretos. Comprei o apartamento em frente ao seu. Serei sua vizinha.
- Quanta muda? – Mulder perguntou.
- Entre hoje à noite e amanhã. Não tenho muita coisa. Meus móveis já estão no apartamento novo. Tenho apenas umas malas e caixas.
- Podemos te ajudar? – Scully quis saber.
- Agradeço. Preciso de uma amiga.
- E seremos amigas, Samantha. – Dana sorriu.
- Agradeço o almoço, Fox, Dana, mas eu preciso ir.
- Nós te deixamos no prédio.- Mulder ofereceu.
- Obrigado. – Samantha sorriu – Teremos tempo para conversar.
- Tenho certeza. Agora, vamos? – Scully terminou a conversa.
Mais tarde naquele dia, Mulder estacionava seu carro na frente do prédio onde mora. Viu uma figura conhecida saindo de um táxi. Era Samantha.
- Samantha?
- Oi, Fox. – ela tirava do banco traseiro do carro algumas malas e caixas.
- Vem. Eu te ajudo.
Em pouco tempo, Mulder e Samantha já estavam no andar de seus apartamentos.
- Obrigada, Fox.
- Nada, Samantha. Podemos jantar juntos?
- Certo, mas eu quero dar uma acertada na minha casa e tomar um banho antes.
-Tudo bem. Daqui uma hora. É só bater, certo?
- Obrigada.
Mulder entrou em casa, tomou banho, disfarçou a bagunça e pediu uma pizza por telefone. Refletiu sobre como estava aceitando fácil essa história toda. Seus pensamentos foram interrompidos por duas batidas na porta.
- Oi, Samantha. Entre.
- Agradeço o convite, Fox. – ela entrou.
- Espero que não ligue. Pedi uma pizza.
- Não, Fox.
- Sente-se. – Mulder apontou o sofá, onde sentaram.
- Eu sei que é estranho, Fox, mas eu contarei tudo para você com calma.
- Eu entendo, mas sobre o que quer falar?
- Sobre você eu sei bastante.
- É. Eu gostaria de saber sobre você.
- Ainda não é hora.
A pizza chegou e eles jantaram em silêncio. Após, lavaram a louça e Samantha ficou admirando Mulder.
- O que há?
- Nada. Estou guardando o momento.
- Vamos conversar na sala?
- Certo.
Os dois voltaram para sala, sentaram no sofá e ficaram em silêncio.
- Samantha, você não tem mais nada para me contar?
- Tenho muito, mas não estou preparada. Estou cansada e com sono. Vou para casa. Obrigada por tudo. – Samantha saiu.
Mulder foi dormir e só acordou com o despertador tocando. Fez a higiene matinal, vestiu-se e estava preparando-se para sair quando ouviu duas batidas na porta. Abriu-a e viu Samantha.
- Bom dia! – ela trazia uma garrafa térmica nas mãos – Fiz café para nós.
- Bom dia. – Mulder sorriu – Estou de saída, mas podemos tomar uma xícara de café juntos.
- Tudo bem. – ela seguiu-o até o sofá e tomaram o café.
- Vou trabalhar e volto à noite.
- E eu vou resolver umas coisinhas. Não se preocupe comigo.
- E você não se preocupe comigo, OK?
- Fox, posso te pedir uma coisa?
- Sim.
- Você não me deu um abraço. Eu gostaria de ter ganhado um abraço do meu irmão.
- Oh, Sam. Vem cá. – Mulder ficou de pé seguido pela moça e abraçou-a emocionado. Ficaram abraçados um bom tempo.
- Obrigada. – Samantha separou-se dele chorando – Era tudo o que eu queria.
- Eu que te agradeço e peço-te desculpas.
- Não, Fox. Vá trabalhar.
Mulder chegou ao FBI e viu Scully sentada em sua cadeira.
- Bom dia, Mulder.
- Bom dia, Scully. – ele sorriu triste.
- O que foi, Mulder? – ela se levantou e aproximou-se do parceiro.
- Nada.
- Divida comigo.
- Samantha pediu-me um abraço.
- Ah, Mulder. – Scully abraçou-o com força.
- Obrigado. – ele enterrou o rosto nos cabelos ruivos da parceira.
- Não há de quê, Mulder. Está bem?
- Estou, obrigado, Scully.
Os agentes separaram-se relutantes.
- Temos algo muito, muito, muito importante hoje?
- Não, Mulder.
- Ótimo.
- Não está com ânimo hoje? – ela observou-o sentar na cadeira e sentou-se na mesa em frente a ele.
- Não.
- Temos alguns relatórios para terminar e...
- Você não está procurando...
- Estou. Procuro pistas sobre a Samantha. No jornal de hoje, há uma notícia sobre a Clínica Olympo.
- Leia para mim, Scully, por favor.
- Doutora Samantha Hart pede demissão da Clínica Olympo e some. Há uma foto dela também.
- O que mais?
- Fala sobre a pesquisa genética. Nada além de baboseira, Mulder. Ela já te contou algo?
- Não. Eu não quero que você faça mais pesquisas.
- Entendi, Mulder. – Scully pegou a mão dele e apertou-a – Faço tudo o que você me pedir.
- Confio em você.
Scully sentou na cadeira dela e começou a digitar. Mulder permaneceu quieto.
- Mulder, preciso que você faça uma coisa para mim.
- Diga.

Continua...

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